Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 111

Ela agora estava ansiosa para reconstruir sua imagem diante de Orlando, e a melhor maneira era mostrar extremo carinho por Helios.

Luna sentou-se ao lado da cama de Helios e viu, sobre a mesa ao lado, uma térmica. Ela a pegou para examinar e percebeu que não era a térmica que a Família Capelo normalmente usaria. Então, chamou um dos seus seguranças.

"Quem enviou esta sopa?"

O segurança respondeu com honestidade: "Foi a Srta. Freita."

“Astrid!" A voz de Luna se elevou, e o veneno em seus olhos assustou os dois seguranças.

Ah, muito bem, Astrid, tentando seduzir Orlando na noite passada e agora aparecendo aqui para tirar sarro do garoto, dizendo que não tinha segundas intenções.

Luna estava prestes a jogar a térmica na lata de lixo quando, no último segundo, seus olhos se iluminaram e ela arqueou as sobrancelhas.

Como ela a havia enviado, Luna achou que não havia motivo para não tirar proveito dela. Ela deu um passo para trás e disse aos seguranças: “Vocês não viram a Astrid hoje e ela não trouxe essa sopa”.

“Ah?" Os seguranças ficaram confusos.

“Orlando não gosta que estranhos se aproximem de Elios, vocês sabem disso. Permitir que outra pessoa traga a sopa aqui não é ter medo de ser repreendido por Orlando?”

Os dois seguranças se entreolharam, incertos.

“Mas tudo bem, eu vou cobrir isso para vocês, só não deixem que aconteça de novo.”

Aliviados com as palavras de Luna, os dois seguranças relaxaram rapidamente: “Obrigado, Sra. Teixeira”.

“De nada, podem ir." Luna acenou para eles, olhando para Helios na cama com um sorriso frio.

Ela se levantou, pegou uma caneca de água quente que havia acabado de ferver e, com os dentes cerrados, derramou-a sobre o dedo.

Com muito cuidado, ela despejou a sopa quente em uma tigela pequena. Ao ver o vapor e sentir o aroma rico, Luna a aproximou de Helios, pacientemente insistindo: "Vamos, Elios, experimente um pouco. A tia passou muito tempo fazendo."

Helios ainda estava relutante. Luna, lutando para controlar sua aversão, olhou desconfortavelmente para Orlando: “Orlando, Elios acabou de acordar, ele não pode ficar sem comer. Ele não quer que eu o alimente, então faça isso”.

Luna estendeu a tigela para Orlando, que hesitou por um momento, mas ao ver os dedos de Luna inchados de queimaduras, seu rosto se suavizou um pouco.

Luna percebeu isso e rapidamente recolheu a mão, escondendo-a atrás das costas.

Orlando olhou para a tigela em suas mãos, reconhecendo o esforço de quem a preparou.

Ele se sentou ao lado de Helios: “Tome um pouco, isso ajudará em sua recuperação. Você não quer ficar no hospital para sempre, quer?”

Helios ainda queria recusar, mas Orlando já estava oferecendo a sopa com uma colher até seus lábios.