Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1138

“Orlando... você vai pagar caro, você nem se importa com sua própria mãe, você vai pagar caro.” Rodrigo amaldiçoava Orlando.

Orlando apenas sorria friamente, sua atitude indiferente realmente deixava Rodrigo apavorado.

Rapidamente, os quatro caixões foram pregados, o ar lá dentro não duraria muitos minutos.

Marcelo nem imaginava que Rodrigo seria tão resistente.

Isso apenas provava o quão egoísta ele era.

Ele sabia que não morreria até que Karina fosse encontrada. Se Karina fosse achada, ele seria o primeiro a morrer. Ele não queria morrer, então se agarrava à esperança, mesmo que isso custasse a vida de sua família inteira, ele ainda estava disposto a arriscar.

“Chefe, eles não vão durar muito lá dentro, continuamos a enterrar?” Marcelo temia que realmente acabassem asfixiando os quatro, o que tornaria muito menos provável encontrar Karina viva.

“Continue.”

Orlando observava os quatro caixões, continuando a dar suas ordens friamente.

Marcelo sentiu um arrepio, mas ainda assim fez como Orlando havia mandado.

As pessoas só sentem verdadeiro medo quando estão desesperadas, e Rodrigo ainda não havia alcançado seu ponto de desespero, ele ainda estava tentando superar Orlando em resistência.

Então, naturalmente, Orlando não o pouparia, queria ver até onde ele aguentaria.

As pessoas dentro dos caixões podiam sentir quando eram levantadas e então depositadas na terra.

Os gritos e súplicas não paravam, e os sons de luta eram ainda mais intensos, enquanto os seguranças ao lado usavam pás para cobrir os caixões com terra.

“Eu falo... eu falo...” Uma voz angustiada de Rodrigo vinha de dentro.

Um dos seguranças, ouvindo a voz, correu imediatamente para informar Orlando.

Orlando, brincando com um canivete, levantou o olhar, “Puxe-o para fora.”

Rapidamente, Rodrigo foi arrastado para fora do caixão.

Devido à falta de oxigênio e ao esforço para lutar, seu rosto estava horrendamente desfigurado.

Orlando o olhava friamente, acendendo um cigarro entre os dedos, tragando lentamente, com uma expressão de desdém que deixava obscuros seus sentimentos naquele momento.

Quanto mais calmo Orlando permanecia, mais Rodrigo se desesperava.

Orlando era implacável quando se decidia a ser, sem esperar qualquer compaixão.

Ele já havia tolerado Rodrigo e sua família por tempo suficiente; quem sabe, talvez em alguns minutos mais, os que estavam dentro dos caixões realmente morressem sufocados.

“Eu falo... eu falo! Eu falo!!”

Rodrigo fechou os olhos com força, gritando.

Orlando o olhou friamente, “Decidiu falar?”

“Há um mapa no meu escritório, Karina está escondida em uma área remota da serra...”

“Chefe.” Um dos seguranças correu até eles, ofegante, “Chefe, a senhora voltou, mas está sendo mantida por Gilmar.”