Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1144

É bem feito, sofre as consequências de seus próprios atos!

Rodrigo olhou para o Velho Senhor, seus músculos faciais tremeram e ele soltou uma risada cínica.

"Agora que me tornei isso, pai, você não acha que tem alguma responsabilidade? Se você tivesse tratado a mim e ao Miguel igualmente, como eu teria chegado a este ponto? No final, você mesmo matou seu próprio filho."

O Velho Sr. Capelo ficou tão furioso com essas palavras que começou a tossir violentamente, "Você ainda não se arrependeu e me culpa! Eu te disse muitas vezes sobre a diferença entre você e o Miguel, ele nasceu para ser um líder, e você não. Se você realmente tivesse a capacidade de ser o presidente da Família Capelo, como você teria sido enganado pelo Saulo dessa maneira? Rodrigo, ser tolo não é o problema, o pior é ser tolo e não saber disso!"

As palavras do Velho Senhor foram duras, mas ainda assim não conseguiram fazer Rodrigo ver a realidade.

"Sou tolo, não tenho a capacidade de ser o presidente da Família Capelo, e o Miguel tem? Se ele fosse tão inteligente, como teria sido morto por mim?"

O Velho Sr. Capelo, já enfurecido, ficou ainda mais irado, seus dedos tremiam apontando para o rosto inabalável de Rodrigo.

"Isso porque ele confiou em você, ele provavelmente nunca imaginou que seu próprio irmão, com quem cresceu, o mataria de uma maneira tão cruel. Se não fosse pela Astrid descobrir, eu nunca teria imaginado que o Miguel seria morto por você. Você realmente merece morrer, não diga mais nada, leve-o."

Apesar da dor, o Velho Sr. Capelo estava totalmente desiludido e não queria mais ver esse filho.

Ao ver Rodrigo sendo levado embora, Ximena ajoelhou-se diante do Velho Sr. Capelo, "Vovô, por favor, nos salve, eu e meu irmão não participamos dessas coisas."

O Velho Sr. Capelo suspirou e acenou com a mão, "Levanta, não fique de joelhos. Leve o Diogo ao hospital."

Ouvindo o Velho Senhor dizer isso, Ximena, aliviada, rapidamente enxugou as lágrimas e, apoiando Diogo, correu, desaparecendo de vista com o irmão.

...

No consultório médico do hospital, enquanto um médico tratava o ferimento de Astrid, a atmosfera ficou carregada de tensão.

Orlando segurou Astrid, "Cuidado para não puxar o ferimento."

"Eu sei, você quase fez o médico chorar lá dentro, é só um corte pequeno, não é como se eu tivesse perdido um braço."

"Não fale assim." Orlando franzia a testa olhando para Astrid.

"Tudo bem, tudo bem." Astrid sorriu suavemente, "Não vou falar mais, está bom assim?"

De repente, Orlando se abaixou e a pegou nos braços.

Astrid levou um susto e, recuperando-se rapidamente, começou a bater em Orlando com urgência. "O que você está fazendo? Me coloque no chão, minhas pernas não estão feridas. Por que você está me carregando?"

"Quero te abraçar," disse Orlando, segurando-a sem se importar com os olhares alheios, caminhando decididamente para fora. "Antes, sempre que nos víamos, tinha que ser como se estivéssemos tendo um caso às escondidas. Agora que estamos às claras, não vejo por que não posso te abraçar mais um pouco."