Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1153

Orlando acabara de sair do banho e suas roupas já estavam molhadas em grande parte, seu rosto bonito estava cheio de incredulidade.

Tomar um banho e acabar sentindo como se estivesse em meio a uma guerra.

Astrid, entre risos e lágrimas, disse, "Deixa comigo, eu faço."

"Não, você está com a mão machucada, não pode tocar na água." Orlando segurou a mão que Astrid estendia, "Eu lavo, eu faço direito."

Orlando empurrou Astrid para fora, fechou a porta do banheiro com força e os dois mocinhos, ao ouvirem que Astrid estava machucada, imediatamente pararam de fazer bagunça e colaboraram com Orlando, se lavando rapidamente e se vestindo para ir cuidar de Astrid.

Quando Orlando saiu com uma roupa limpa, Astrid já estava cercada por ambos os lados.

Orlando fez cara feia.

Dois abajures vivos!

Como ele queria jogá-los para fora.

"Papai, o que você está aí parado pensando?" Dani notou Orlando sozinho e chamou sua atenção.

"Em jogar todos vocês para fora."

Helios e Dani, "……"

Astrid, "……"

Astrid mordeu o lábio, sorrindo, disse: "Orlando, sabe o que você parece agora?"

"O quê?"

"Uma donzela ressentida."

Orlando apertou os lábios, soltou uma risada abafada, sem se importar com o que Astrid disse.

Andando até lá, Orlando olhou para Dani, que estava mais perto, levantou o mocinho e ocupou seu lugar, aproximando-se de Astrid, "Você dorme do meu lado."

Dani franzindo a testa, "Não quero."

Dani, com seu corpo ágil, rolou duas vezes, indo para o meio de Orlando e Astrid, e se inclinando para empurrar Orlando com seu pequeno traseiro, disse, "Vai pra lá, vai pra lá."

Ela abriu os olhos, e seu corpo foi abruptamente abraçado pelo homem, que trocou de lugar com ela, sua respiração ficou presa, e ela foi colocada em um abraço familiar.

Astrid, observando as ações de Orlando, olhou para ele com cautela, "Você? Incrível, ficou duas horas sem dormir só para me tirar das mãos do seu filho, né?"

Orlando levantou uma sobrancelha, curiosamente curvando os lábios, "Quem mandou você só favorecer eles?"

"Eles são crianças, quantos anos você tem que ainda compete com eles por isso?"

"Outras coisas eu posso ceder, mas isso não, você é minha." Orlando olhou fixamente para Astrid com seus olhos negros.

Sob aquele olhar eletrizante, Astrid se sentiu desconfortável, desviando o olhar, murmurou baixinho: "Tão mesquinho, competindo até com os filhos."

"O que você está murmurando aí?"

Astrid soltou um resmungo suave, tentando virar-se nos braços de Orlando, mas o homem a puxou de volta, prendendo-a em seu abraço sem deixá-la ir.

Na escuridão, Astrid aproveitava o leve luar que se infiltrava para observar o rosto perfeitamente belo de Orlando. Tão perto, com os olhares se encontrando e as respirações se mesclando.

O coração de Astrid batia cada vez mais rápido, seu corpo recuou, tentando distanciar-se daquele homem que, naquele momento, exalava perigo por todos os poros. No entanto, no instante seguinte, uma mão grande segurou a nuca dela, pressionando-a para frente.