Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1409

Maíra não disse uma palavra, mas olhou para ele de forma ameaçadora, sinalizando para que ele agisse rapidamente.

O olhar do assassino endureceu enquanto observava Astrid, que estava sob seu domínio.

"Você precisa pensar bem. Se me matar, não serei o único a morrer. Se me libertar, cumpriremos nossa promessa e evitaremos consequências mais graves."

As palavras de Astrid fizeram com que o assassino hesitasse por um momento.

Vendo isso, Maíra, sem paciência, gritou com o assassino: "Solte minha prima imediatamente! Entrar aqui significa uma sentença de morte para você. Não vamos deixar você escapar. Pense bem no que vai fazer."

"Cale a boca," Orlando lançou um olhar fulminante.

A declaração de Maíra claramente intensificou a situação.

'Dizer que entrar aqui é uma sentença de morte' estava, na verdade, informando ao assassino que, quer ele agisse ou não, ele estava condenado.

"Maíra, cale-se!" Arthur gritou com raiva, puxando Maíra para tentar afastá-la.

Maíra agarrou a mão de Arthur, recusando-se a sair.

"Papai, estou apenas tentando salvar minha prima."

Arthur olhou para Maíra, que ainda estava obcecada, querendo Astrid morta, com decepção e impotência em seus olhos.

Por que ela não consegue entender a gravidade da situação?

Se Astrid morresse, Maíra realmente achava que poderia escapar?

As palavras de Orlando ao assassino também eram dirigidas a ela.

Se Astrid morresse, Orlando certamente perseguiria o responsável a qualquer custo, e Arthur nem queria imaginar como seria terrível o destino de Maíra.

Quanto mais pensava, mais temia.

Ele tinha apenas uma filha e não permitiria que algo assim acontecesse.

O assassino, ouvindo as palavras de Maíra, tomou sua decisão final.

Na linha de trabalho dele, recuar durante uma missão poderia ter consequências graves, inclusive para sua família. No entanto, se ele concluísse a missão, a organização protegeria seus entes queridos.

Neste ponto, ele praticamente não tinha escolha a não ser continuar.

Oitenta milhões, um valor que poderia deixar qualquer pessoa comum louca, justificavam arriscar sua vida.

Sem mais delongas, o assassino estava prestes a puxar o gatilho quando Astrid percebeu uma leve mudança em sua postura.

Ela sabia que não podia ficar parada ou estaria condenada.

Ela cerrou os dentes e ergueu o pé, pisando com força no pé do assassino. A dor repentina fez o corpo do assassino tremer, desviando a arma e fazendo o tiro errar, passando de raspão pelo rosto de Astrid.

Astrid sentiu uma leve dor na bochecha, mas felizmente foi apenas um arranhão.

O assassino cerrou os dentes; imediatamente reconheceu quem era aquele homem, mas naquele momento ele não tinha outra escolha.

Sabendo que não poderia ser páreo para Felipe, ele ainda assim reuniu todas as suas forças para contra-atacar.

No instante em que avançou, suas mãos tocaram a pistola que havia caído no chão. Ele rapidamente a pegou e se preparou para atacar Astrid novamente.

Felipe, ao ver a cena, avançou e desferiu um chute no braço do assassino.

Mas...

Bang!

Um tiro ecoou, e a bala voou em direção a Astrid.

Arthur viu o movimento do assassino. Ele estava muito próximo de Astrid e, no momento em que o assassino apertou o gatilho, não hesitou em se lançar à frente.

“Pai!”

Maíra gritou em agonia.

Astrid virou-se e viu Arthur diante dela, com a bala atravessando seu peito, e uma rajada de sangue espirrando diretamente em seu rosto.

O coração de Astrid contraiu-se violentamente enquanto seus olhos assistiam Arthur cair rigidamente ao chão diante dela.