Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1431

Astrid assentiu com a cabeça, ela já tinha ouvido falar sobre isso, então achava que eles também eram dignos de pena.

"Que expressão é essa? Você não vai me dizer que ainda está com pena dele, vai?"

Astrid permaneceu em silêncio, e Felipe soltou uma risada leve. "Astrid, guarde sua compaixão. Você quase morreu nas mãos dele e agora ainda sente pena? Eu diria que ele morrer mil vezes não seria o suficiente. Infelizmente, não conseguimos arrancar mais informações."

"Não importa se não conseguimos mais informações. Quem fez aquilo ontem à noite, eu sei muito bem quem foi. Não preciso perguntar."

"Foi sua prima?"

Astrid pegou a xícara de chá na mesa, deu um gole e assentiu. "Sim, foi ela."

"Hum."

Felipe soltou um riso frio. "Não é de se admirar que Arthur tenha te salvado. Claro, ele é inteligente; para proteger a filha, ele sacrificaria a própria vida. E você, o que pretende fazer com aquela mulher?"

Astrid ainda não tinha decidido. Não podia simplesmente revidar da mesma forma e contratar assassinos para enfrentar Maíra, que havia contratado pessoas para matá-la.

"Ainda não sei. Arthur ainda está na UTI, entre a vida e a morte. Quanto à única filha dele, realmente não sei o que fazer."

Embora Astrid odiasse Maíra, não conseguia agir contra ela enquanto Arthur estava em estado crítico no hospital.

"Que dilema. Não vejo por que hesitar." Os olhos frios de Felipe se estreitaram. "Pessoas como ela merecem ser despedaçadas e jogadas aos cães."

"Que sanguinário."

A imagem fez Astrid estremecer.

"Decida por si mesma. Eu estou indo."

"Você veio só para me informar que aquela pessoa morreu?"

"Sim." Felipe assentiu.

Felipe saiu, e Orlando desceu as escadas depois de trocar o curativo. Ele ajeitou as mangas e perguntou: "Felipe esteve aqui agora há pouco?"

"Sim, o assassino de ontem à noite morreu."

Orlando assentiu, sem demonstrar emoção. "Vai ao hospital?"

"Sim, você está ferido, fique em casa descansando. Eu vou sozinha."

"Eu vou com você."

Astrid sabia que não conseguiria convencê-lo, então decidiu não insistir.

......

Na casa dos Guilherme.

Valentino olhou para Paloma, que havia chegado em casa naquela manhã, e franziu as sobrancelhas. "Venha aqui."

Paloma ficou onde estava. "O que foi? Vai me dar bronca de novo?"

"Tenho algo para te perguntar."

“Quem mandou você falar dele desse jeito? Você não sabe de nada e já sai falando, que irritante.” Paloma levantou-se para subir as escadas.

“Você não contou para os pais, certo?” Paloma deu uma olhada pela casa, parecia que apenas Valentino estava lá, o que a deixou um pouco mais tranquila.

“Você tem tanto medo que eu conte para eles porque acha que eles não aceitariam que você continuasse se relacionando com ele, não é?”

Paloma, ainda jovem, ficou ansiosa ao ser desmascarada, “De qualquer forma, você não pode contar para eles. Se você contar, eu nunca mais vou falar com você.”

“Agora você está me ameaçando?”

Paloma não respondeu, apenas subiu as escadas emburrada.

“Volte aqui, ainda não terminei de falar. Por que está com tanta pressa para subir?”

“Não quero mais falar com você, conversar com você não tem graça nenhuma.”

“Se você subir, vou ligar para os nossos pais agora mesmo.”

Assim que Valentino terminou de falar, Paloma, com uma expressão fechada, sentou-se ao lado dele novamente. “Está bem, fale.”

Valentino suspirou. “Onde você o encontrou?”

“No mar.”

“No mar?”

“Eu já disse, ele estava gravemente ferido. Naquele dia, eu estava passeando de barco em Capital com amigos, quando avistei um homem boiando no mar. Mandei que o tirassem da água, e não é que ele estava vivo? Estava em péssimo estado, quase sem vida. Mostrei muita compaixão ao salvá-lo, mas foi um grande esforço resgatá-lo.”