Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 1435

Camila ficou sem entender, por que Paloma perguntava se ela a apoiaria?

Vendo a dúvida no rosto de Camila, Paloma acrescentou: "Porque meus pais e meu irmão não me apoiam, eles acham que eu estou louca, mas eu acho que não estou. Eu só quero estar com a pessoa que amo, não estou errada, certo?"

"Sim, desde que essa pessoa seja boa, que ele te ame sinceramente e você o ame de verdade, se vocês forem felizes, não há certo ou errado."

Ao ouvir Camila falar assim, o sorriso de Paloma se alargou ainda mais.

"Obrigada, Irmã Camila, eu sabia que a amiga da minha prima seria muito legal, gosto muito do seu jeito, acho que podemos ser boas amigas também. Mas você e a Astrid estão voltando para a Capital, não é?"

Camila assentiu, "Astrid planeja voltar, então, naturalmente, eu vou com ela."

"É uma pena, mas se eu tiver a chance de ir à Capital, vou visitá-las." Paloma lançou um olhar ao ventre de Camila, "Naquela altura, Irmã Camila, seu bebê já terá nascido, certo?"

Camila passou a mão sobre a barriga, seis meses de gestação, faltavam poucos meses para que o bebê se encontrasse com ela.

Camila estava ansiosa, agora era sua única fonte de esperança.

"Irmã Camila, mal posso esperar para ver seu bebê."

Camila sorriu levemente, "Eu também estou ansiosa."

"Conversamos tanto tempo, já está tarde, vou indo."

"Você não veio procurar a Astrid?"

Paloma olhou para o relógio e deu uma desculpa qualquer, "De repente, lembrei que tenho algo para resolver, volto mais tarde para ver minha prima."

"Está bem então."

Paloma levantou-se para sair, mas no instante em que se virou, o sorriso gentil desapareceu de seu rosto.

Camila ficou sentada no sofá por um tempo, então decidiu levantar-se para caminhar um pouco, mas inesperadamente escorregou, caindo para frente.

"Ah!"

Ela apoiou-se com força no chão, sentindo uma dor intensa na palma da mão, a dor era tanta que seu rosto se contraiu todo.

Felizmente, suas mãos amorteceram a queda, evitando que sua barriga batesse no chão.

Ao ouvir o grito, a empregada correu rapidamente, vendo que Camila estava no chão, largou o que tinha nas mãos e foi rapidamente ajudá-la, "Nossa, Srta. Miranda, você está bem?"

Camila levantou a mão e percebeu que havia uma marca vermelha na palma devido à pressão, e havia algumas contas de vidro transparentes no carpete. As contas eram pequenas e transparentes, difíceis de perceber, e ela havia escorregado nelas.

Camila apoiou-se e levantou-se, balançando a cabeça e dizendo que estava bem, mas seu rosto estava pálido de susto.

A empregada se abaixou para pegar as contas de vidro, "Como essas contas vieram parar aqui?"

O servo imediatamente foi cumprir a ordem.

"Srta. Miranda, o que você acha disso?"

Camila balançou a cabeça, não estava muito certa. Nunca tinha acontecido algo assim antes. Não poderia ser que houvesse um traidor na casa querendo prejudicá-la ou a Astrid, pensou.

"O Srta. Paloma esteve conversando com você o tempo todo?" perguntou Everaldo.

"Sim."

"E ela não teve nenhum comportamento estranho?"

"Nenhum."

"O senhor está desconfiando dela?"

Everaldo esfregou a bolinha de gude entre os dedos, também perplexo. Paloma parecia ser uma pessoa de boa índole, sempre educada e inofensiva. Além disso, ela não tinha motivo algum para prejudicar Camila, especialmente porque era a primeira vez que se encontravam.

Portanto, não parecia ser o caso.

Everaldo disse: "Não, eu só estava perguntando. Esta situação é estranha e, quando a Srta. Astrid chegar, preciso informar a ela."

Afinal, não havia bolinhas de gude como essas na casa, e as crianças nunca brincaram com elas. O aparecimento repentino de algumas bolinhas de gude certamente não era normal, e se alguém estivesse tentando machucar Astrid outra vez, seria preocupante.