Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 149

Luna olhava para Orlando com os olhos tremendo, lutando para conter o ressentimento, sem saber como continuar.

"O que mais você tem a dizer?" Orlando falou friamente, sinalizando para ela prosseguir.

Luna mordeu o lábio inferior, falando em meio às lágrimas: “A Madame originalmente achava que dar um bilhão para a Srta. Freita na divisão dos bens do divórcio era demais, então ela queria falar com a Srta. Mas a Srta. Freita disse que não precisava do bilhão, desde que nos ajoelhássemos na frente dela e gritássemos dez vezes... que tínhamos um caso, que éramos amantes, que não tínhamos vergonha. Só então ela daria o bilhão.

Depois, a Srta. Freita também disse que você deveria sair do casamento sem nada... O que a Srta. Freita pediu, não é demais? Foi por isso que a Senhora não pôde evitar discutir com ela, e acabou sofrendo o acidente."

Quando Luna terminou, Orlando franziu a testa e olhou para Astrid: “Você disse isso?

“Eu disse." Astrid acenou com a cabeça: “Está errado?”

Astrid não achou que havia algo de errado com o que ela disse. As palavras deles foram exageradas, mas e as ofensas deles contra mim, eram aceitáveis?

Astrid estava prestes a dizer algo quando a voz fria de um homem soou sobre sua cabeça: "Peça desculpas."

Astrid franziu a testa: "Desculpas?"

"Não deveria?"

Astrid puxou o canto da boca: “Por quê? Eu errei com você ou com ela?”

Desculpas? Que interessante!

“Você não acha que suas palavras foram demais?" A voz de Orlando era fria e assustadora: “Por sua causa, uma delas está na sala de emergência e a outra em uma cadeira de rodas. Pedir desculpas por isso o ofende tanto?”

"Por que você não pergunta o que as duas me disseram? Fui eu que as provoquei? Fui eu que as forcei a me perseguir? É permitido que elas me insultem, mas se eu respondo, sou o pior dos criminosos?"

"Orlando, é assim que as pessoas da Família Capelo agem? Se acha imperador? Todos deveriam reverenciar sua família?"

Astrid olhou para Orlando com uma expressão fria, como se estivesse usando uma máscara inquebrável.

Orlando olhou para ela com calma: “Apenas peça desculpas, você precisa fazer todo esse drama?”

Astrid sorriu ironicamente.

“Tudo bem.

Que seja.

É melhor eu guardar minha saliva para aquecer meu estômago.

Astrid virou as costas para ir embora, mas Luna estendeu a mão para segurá-la: “Você não pediu desculpas para mim, onde você acha que está indo?”

"Saia da minha frente." Astrid sacudiu a mão de Luna.

Luna perdeu o equilíbrio e caiu para frente.

Com um "plop" Luna caiu desajeitadamente no chão, a queda foi dolorosa e ela gritou de dor.

Astrid não olhou para trás ao sair.

Luna chorou miseravelmente, finalmente estendendo a mão para abraçar Orlando: "Orlando, não me deixe, eu te amo há tantos anos, eu realmente não posso ficar sem você”.

Orlando franziu a testa, lembrando-se de seu filho, que morreu no útero aos oito meses de gestação, e seu coração amoleceu um pouco.

Nesse momento, o médico saiu da sala de emergência: “A família do paciente, por favor?”

Orlando afastou Luna e se aproximou: “Sou eu, como está minha mãe?”

“Não se preocupe, fizemos um tratamento simples antes de você chegar aqui, o sangramento na cabeça dela foi controlado a tempo, e o braço dela sofreu uma pequena fratura, precisamos observá-la por alguns dias.”

“Você disse que alguém fez um tratamento simples antes de você chegar?”

"Sim, foi a menina que veio com ela." O médico olhou ao redor, mas não viu ninguém: "Não sei onde ela foi, mas ela agiu rapidamente, vocês devem agradecê-la."

Orlando pensou nas palavras de Luna, seu semblante escureceu um pouco, acenou com a cabeça: "Certo, obrigado."

Karina foi levada para o quarto do hospital.

Luna, vendo Orlando passar por ela sem dizer uma palavra, tentou falar, mas foi impedida pelo ar frio que emanava dele.

Por fim, ela mordeu o dente, furiosa a ponto de querer transformar Astrid em pó.

Tudo era culpa da Astrid.