Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 163

Astrid puxou os lábios, só podendo perguntar com cautela: “Então você... vai se morar aqui por uma noite?”

Ela sentia que Orlando provavelmente não tinha a intenção de ficar em sua casa, mas depois de ele ter perguntado daquela maneira, ela se sentiu embaraçada em não fazer tal pergunta.

Orlando disse: “Hmm.”

Hmm!?

O que há com este homem? Como assim, hmm.

A Astrid estava perplexa, e adicionou: “Só temos dois quartos aqui, um para a tia e outro para mim, o Helios pode dormir comigo.”

Isso significava que não havia quarto de hóspedes para ele, sugerindo que ele deveria voltar para sua casa.

“Não há problema, tem o sofá.”

“O sofá é pequeno demais, não é confortável.”

“A segurança é mais importante que o conforto.”

Astrid…

Com isso dito, o que mais Astrid poderia dizer?

No fim, tanto Orlando quanto Daniel ficaram.

Depois de se prepararem para dormir, Astrid levou Daniel de volta ao seu quarto para dormir, sem Orlando por perto, Daniel finalmente pode pedir abraços à mãe sem hesitação.

“Mamãe, o Dani sentiu sua falta.”

Astrid fez um gesto para que ficassem mais silenciosos, depois se deitou na cama com Dani: “Vamos ligar para o Helios.”

“Sim, vamos ligar para o irmão.”

Astrid fez uma chamada de vídeo para o Helios.

O pequeno Helios, ao vê-los, ficou muito feliz, mas havia um toque de tristeza em seus olhos felizes.

Daniel, falando sem parar com Helios, não percebeu, mas Astrid viu de imediato: “Helios, mamãe vai buscar-te em alguns dias.”

“Sério?” Os olhos de Helios imediatamente se iluminaram.

“Sim.”

Ela também esperava que os dois filhos pudessem estar ao seu lado, e agora, com Orlando não suspeitando mais de Dani, trazer Helios de volta não seria um problema.

Astrid não queria deixar Orlando congelar até a morte em sua casa, então foi buscar um cobertor: “Marisa, pode levar para ele?”

“Melhor você ir, Srta. Freita.” Marisa rapidamente voltou para o seu quarto.

Vendo Marisa com aquela expressão de querer unir o casal 'brigado', Astrid, resignada, passou a mão na testa e decidiu levar o cobertor até lá.

O sofá da sala era grande o suficiente para Orlando, seus olhos estavam fechados, como se estivesse dormindo.

“Orlando?” Astrid chamou baixinho.

Orlando não reagiu.

“Orlando?”

Sem resposta, parecia que ele realmente estava a dormir.

Astrid olhou para o cobertor em suas mãos e, em seguida, para Orlando, que estava a dormir, decidindo ser gentil até o fim, ela desdobrou o cobertor e o cobriu levemente.

No entanto, assim que ela se inclinou, seu pulso foi agarrado por uma mão forte.

Orlando abriu os olhos, seus olhos negros e profundos olharam para ela sem demonstrar qualquer emoção.