Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 188

Felipe franziu a testa, entrou diretamente no carro e pisou fundo no acelerador, indo embora rapidamente.

Astrid......

Se ela continuar a falar demais, vai acabar tendo de escrever seu nome, Astrid, ao contrário.

Durante todo o trajeto, Felipe não voltou a falar com ela, parecia estar de mal com a vida, daquele tipo que não há quem console.

Astrid tocou a testa, e o carro deu uma freada brusca, parando em frente ao prédio do apartamento.

Astrid, segurando a cabeça que girava, murmurou um "obrigada" e estava prestes a sair do carro, quando foi novamente agarrada pela mão de Felipe.

"Não me agradeça."

Sua voz carregava irritação, com uma autoridade imponente, e os seus olhos profundos estavam repletos de um frio cortante.

Astrid piscou, sem saber o que dizer. Ela deveria elogiar? Dizer que ele fez o que devia?

Felipe observou a mulher afastar-se, com tanta raiva que quase arrancou o teto do carro.

Onde é que ele tinha errado?

Os carros que o seguiam pararam um após o outro. Diogo olhou para o seu carro amassado com tanta dor que quase abraçou o veículo e chorou, mas ao ver a expressão de Felipe, ele engoliu em seco, tentando escapar do seu campo de visão, mas era tarde demais.

O olhar gelado de Felipe caiu sobre ele, trazendo um frio cortante. Diogo, um homem alto, começou a suar frio por estar com medo.

"Che-chefe... O que houve?"

Como ele estava bem antes de entrar no carro, e agora parecia pronto para destruir o mundo?

Felipe o encarou com frieza e perguntou: "Eu tenho um mau humor?"

"Ah?" Diogo hesitou, sem entender por que seu chefe estava perguntando isso de repente.

Ele realmente não sabia qual era o seu próprio temperamento?

Diogo queria dizer: "Seu temperamento não é só mau, é terrível, o pior."

Mas ele não ousou. Vendo a expressão atual do chefe, sua inteligência lhe dizia que, naquele dia, até o rei aprovaria o temperamento de Felipe como o melhor do mundo.

Ele rapidamente respondeu: "Chefe, eu acho que o seu temperamento é bom."

Ao dizer isso, Diogo quase deu um estalo na própria cara.

...

Astrid abriu a porta de casa com habilidade, ela estava cansada, não queria se preocupar com mais nada, só desejava deitar na cama e dormir bem...

Enquanto pensava nisso, sentiu as pernas fraquejarem e, ao olhar para baixo, viu um mocinho que não sabia como tinha chegado lá, abraçando-a: "Hã..."

"Espera, Helios?" Astrid se agachou, surpresa e feliz.

Helios Capelo acenou com a cabeça, chamando-a de "mamãe".

Os olhos de Astrid se encheram de lágrimas instantaneamente: "Foi o Tio Felipe que te trouxe de volta?"

Helios acenou com a cabeça com força: "Estou a sentir falta da mamãe."

Astrid abraçou seu filho, havia sido sempre tão corrido antes, esta era a primeira vez que abraçava seu filho mais velho assim: "Helios, mamãe também sentiu a sua falta."

"Sua ferida ainda dói? Como foi lá no País Y? Você conseguiu adaptar-se bem?"

Helios mordeu o lábio, balançou a cabeça e depois acenou, dizendo: "Os tios são simpáticos, mas não gosto de estar longe da mamãe, eu posso ficar com a mamãe daqui para frente?"