Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 242

"Então?"

Com uma expressão que parecia óbvia, Renato quase explodiu de raiva.

"Irmão Capelo, isso foi muito baixo da sua parte." Conrado também estava insatisfeito.

"Escolham qualquer vinho do armário da Família Capelo." Orlando disse calmamente.

"Bem... isso serve." Renato pegou suas coisas e puxou Conrado, "Até mais, Irmão Capelo, até mais, cunhada."

E assim, os dois desapareceram.

Astrid, "..."

Orlando olhou calmamente para Astrid e se sentou graciosamente em uma cadeira ao lado.

Os dois permaneceram em silêncio, olhando um para o outro, sem dizer uma palavra.

Agora, sempre que Astrid via Orlando, ela se lembrava da noite em que ele bebeu demais.

Até agora, ainda havia marcas vermelhas em seu pescoço que não haviam desaparecido.

Astrid tocou seu pescoço e estremeceu involuntariamente, ficando tensa.

Orlando, sentado elegantemente, olhou para ela com os olhos levemente fechados, observando sua expressão estranha, sem saber no que ela estava pensando.

Astrid tossiu levemente, tomando a iniciativa de quebrar o constrangimento, "Obrigada por me trazer ao hospital. Quanto custou a estadia? Eu te transfiro o valor depois."

Orlando continuou a olhá-la em silêncio após ela terminar de falar.

Astrid franziu os lábios.

Aquela expressão dele a fazia questionar se tinha dito algo errado.

Após um longo tempo, Orlando finalmente perguntou calmamente, "É só isso?"

Astrid olhou confusa, talvez ainda estivesse com febre, então estava um pouco lenta e não conseguia pensar em mais nada.

"Há algo mais?"

Orlando pegou uma faca de frutas e escolheu uma maçã do prato de frutas, descascando-a calmamente, "A questão do hotel esta noite, vamos falar sobre isso."

"A questão do hotel?" Astrid franziu a testa.

Então ele tinha vindo até sua casa por causa do incidente no hotel.

Faz sentido, Luna e Neva conspiraram contra ela, claramente tentando fazer com que Orlando a visse, naturalmente fazendo o possível para atrair Orlando para lá.

Era óbvio que Orlando saberia que algo estava acontecendo.

"É Lun..."

Ela começou a falar, mas então parou. Ela não tinha tempo para reunir provas agora, e se dissesse precipitadamente que Luna tinha armado para ela, provavelmente Orlando pensaria que ela estava difamando sua amada.

Melhor deixar para lá.

Em vez de falar e não ser acreditada, era melhor não dizer nada.

Afinal, se ela falasse, provavelmente acabariam discutindo novamente esta noite.

Ela ainda estava com dor de cabeça e realmente não tinha energia para discutir.

Orlando passou o celular para ela sem dizer uma palavra.

"Obrigada."

Astrid pegou o celular, estava prestes a perguntar a senha, mas percebeu que o celular de Orlando não tinha senha. Ao deslizar a tela, viu que havia apenas alguns aplicativos.

Bom, isso é bem a cara do Orlando.

Astrid ligou para Marisa, ela devia estar preocupada depois de tanto tempo sem notícias.

Depois de falar com Marisa, Astrid devolveu o celular a Orlando, "Obrigada. Já está tarde, você também deve estar cansado, vá descansar."

Como a ordem de expulsão que Orlando tinha dado a Renato e Conrado pouco antes.

"Deixe-me sair quando você acordar?"

Astrid piscou, essa frase lhe parecia familiar.

"É mais porque já está tarde, e você tem que trabalhar amanhã."

Orlando levantou-se em silêncio, aproximando-se um passo de Astrid, que abraçou o próprio pescoço e desviou para o lado.

"..."

Orlando franziu a testa.

O que tinha de tão precioso nesse pescoço dela? Por que ela sempre o cobria, temendo que fosse visto?

"O que você está fazendo?" Astrid falou com receio.