Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 317

Orlando observava o estado lastimável de Luna, apertando a palma da mão, a raiva crescendo milhares de vezes mais.

Astrid tinha perdido a razão?

Como ela se atreve?

Ao agir assim, estava provocando toda a Família Teixeira. Ela tinha noção do que teria que enfrentar?

"Chefe, a Srta. Teixeira está perdendo muito sangue, a situação não está boa."

Luna, na cadeira, já estava por um fio.

Orlando fechou os olhos com força, sabendo apenas que Luna não podia morrer!

De repente, Orlando levantou-se, caminhou até Luna, agachou-se e retirou a faca que estava cravada na perna dela, a qual o segurança não ousara remover, da cadeira.

Luna, quase desmaiando de dor, tremia, e ao meio abrir os olhos, viu Orlando a levantar e a levar rapidamente para fora.

Os lábios de Luna estavam pálidos, e seus olhos, vermelhos; lágrimas de injustiça caíam incessantemente de seus olhos. Ela mordia os lábios, mostrando a dor e o sofrimento de forma vívida.

"Orlando, eu vou... morrer? Dói tanto, realmente dói muito, estou com tanto medo..."

Orlando, carregando-a apressadamente para fora disse, "Você não vai morrer."

Como ela poderia morrer? Se Luna morresse, aquela louca da Astrid pagaria com a vida.

"Estou com tanto frio... dói tanto, Orlando..."

"Resista um pouco, já estamos chegando no hospital."

Luna forçou os olhos a ficarem abertos para olhar para Orlando. Apesar da dor física, seu coração sentia um calor pela primeira vez.

Orlando ainda se preocupava com ela, ainda tinha carinho por ela.

Ela não podia morrer, não podia. Ela ainda tinha que fazer Astrid pagar caro.

Orlando chegou ao hospital com Luna o mais rápido possível, e ao vê-la sendo levada para a sala de emergência, seus olhos se tornaram ainda mais frios.

Orlando avançou, agarrou a mão de Astrid e a jogou contra a parede com força, "Astrid, você enlouqueceu?"

Astrid, que já estava machucada, bateu forte contra a parede, sentindo uma dor surda nas costas.

Sua expressão ficou ainda mais pálida.

"Por que você fez isso com Luna?"

Astrid, encarando o homem com uma expressão sombria à sua frente, deu um sorriso frio, "O que o Sr. Capelo está dizendo? Atacar Luna? Eu não sei de nada."

"Não sabe? Astrid! Você acha que pode esconder isso?"

"Bem, então vá procurar provas. Se encontrar, pode me prender."

Os olhos escuros de Orlando se estreitaram perigosamente, "As feridas de Luna, as palavras dela são todas as provas."

"É mesmo? Eu também estou ferida, também fui perseguida por assassinos, meu filho também está na UTI agora. Eu posso dizer que tudo foi feito por Luna, por que isso não pode ser uma prova, mas o que ela diz pode? Não é ridículo?"