Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 319

Luna apenas havia perdido muito sangue, foi socorrida a tempo e não havia risco de vida.

Ricardo Teixeira e Sara apressaram-se até o hospital, e ao verem sua filha coberta de ferimentos no leito, Sara soltou um grito agudo e lançou-se sobre ela, com lágrimas brotando instantaneamente, segurando as mãos de Luna trêmula, "Luna? Luna! Quem fez isso? Quem fez isso?"

Ricardo tremia de raiva.

Sua preciosa filha, sempre protegida em suas mãos, havia sido ferida daquela forma, e ele desejava mais do que tudo exterminar o culpado.

"Alguém, investigue isso." Ricardo rugiu para seus subordinados, "Eu preciso encontrar esse monstro, e eu não vou descansar até fazê-lo."

Ele tinha que encontrar o criminoso e fazê-lo pagar muitas vezes mais.

Orlando parou à porta, ouvindo os rugidos lá de dentro, e a frieza em seus olhos intensificou-se ainda mais.

Sua filha estava fora de perigo, e lá estavam eles, clamando por vingança.

Como Astrid deve ter se sentido ao ver Helios à beira da morte?

Realmente, a dor só é sentida quando é em própria pele.

"Chefe?" Ao ver Orlando hesitante, Marcelo chamou-o cautelosamente.

"Esses assassinos foram eliminados?"

"Ainda não."

"Vá, faça com que revelem quem está por trás da organização."

Marcelo compreendeu imediatamente a intenção de Orlando.

Orlando queria continuar investigando.

Mas...

"Chefe, temo que o Velho Senhor vá tentar abafar isso." Se o Velho Senhor já havia intervindo, enviando Aline para ajudar secretamente e depois fazendo Aline assumir a culpa...

Estava claro que o Velho Senhor estava protegendo o verdadeiro culpado, querendo encerrar o caso, impedindo Orlando de continuar a investigação.

"E daí? De qualquer maneira, encontre essa pessoa."

Sua voz fria e decisiva deixava claro que não havia espaço para questionamentos.

Precisavam de provas.

Astrid, essa mulher louca, precisava de provas.

Depois de dar suas ordens, Orlando entrou.

Ricardo também se aproximou rapidamente, "O pai está aqui."

Luna, com os olhos grandes cheios de terror, ao ver seus pais, começou a chorar copiosamente, "Pai, mãe... Astrid quer me matar, Astrid quer me matar, me salvem, pai, mãe, me salvem..."

Os olhos de Ricardo se estreitaram perigosamente, "Foi Astrid?"

"Sim, ela quer me matar, pai, mãe, vocês têm que matá-la, eu não quero morrer, salvem-me, salvem-me..."

Luna parecia aterrorizada, seus olhos giravam freneticamente, as mãos agarravam firmemente o lençol, implorando desesperadamente.

Ricardo apertou os punhos, que estalaram sonoramente, "Essa Astrid, não tenha medo, ela não pode te machucar, vou mandar alguém prendê-la agora mesmo."

Ricardo virou-se para sair, mas Orlando, parado silenciosamente, levantou a mão para detê-lo.

Ao ver a situação, Ricardo tornou-se cada vez mais frio e, fixando o olhar em Orlando, perguntou, "Aquela mulher feriu Luna dessa maneira, e você ainda a defende?"

Orlando, com uma frieza nos olhos, disse com uma voz desprovida de qualquer calor, "A situação ainda não foi esclarecida."

"Ainda não foi esclarecida? Orlando!", Ricardo gritou furiosamente, "Luna já disse que foi obra de Astrid, isso não é claro o suficiente? Como mais precisa ser esclarecido?"

"Helios agora está na UTI, e Astrid diz que foi sua filha quem fez isso. Será que eu também posso, baseando-me apenas nas palavras de Astrid, agir para matar sua filha como vingança pelo meu filho?"