Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 325

Astrid entrou em pânico, correndo desesperadamente, mas sua velocidade estava longe de superar a de Helios ao se afastar.

"Helios, não vá, Helios, Helios, volte! Helios..."

Helios olhou para trás, deixando um sorriso, virou-se e partiu, Astrid lançou-se em sua direção, mas acabou caindo pesadamente.

Quando levantou os olhos novamente, Helios já havia desaparecido, e quem apareceu diante dela foi Daniel, que também estava desaparecendo constantemente.

Os olhos de Astrid se encheram de lágrimas, ela gritou em pânico: "Não, não vá, Helios, Dani..."

Astrid levantou-se do chão, enquanto uma névoa branca começava a se levantar ao seu redor, obscurecendo sua visão, ela procurava desesperadamente, mas não conseguia encontrar nenhum de seus filhos...

"Helios! Dani!" Astrid sentou-se abruptamente na cama, coberta de suor, respirando pesadamente, com um olhar vazio e cheio de terror nos olhos.

Tudo no sonho parecia tão real, tão real que fez Astrid, ao acordar, quase colapsar.

"Astrid." Camila Miranda, no quarto do hospital, imediatamente largou o que estava fazendo e caminhou até Astrid. "Astrid, o que aconteceu? Você teve um pesadelo?"

Astrid segurou a mão de Camila com força, como se buscasse desesperadamente por segurança. "Onde estão Helios e Dani?"

"Helios está na UTI, e Dani está bem ao seu lado." Camila apressou-se em responder.

Astrid virou a cabeça e viu o mocinho encolhido ao seu lado, dormindo profundamente.

Ao olhar para o mocinho, o coração de Astrid finalmente se acalmou.

"Helios?"

Camila apressou-se em responder, "Helios também está bem, Orlando está guardando a porta da UTI."

Astrid cobriu o peito reprimido, aliviada que tudo aquilo foi apenas um sonho.

"Quer beber água?" Uma mão bonita e esguia estendeu um copo d'água de repente ao seu lado.

Astrid virou a cabeça e viu Antonio Sousa. "O que você está fazendo aqui?"

"Maldita Luna!" Camila mordeu os dentes com raiva, olhou ao redor da mesa, encontrou um objeto duro, "Eu vou matar essa criatura Luna."

Antonio ergueu uma sobrancelha, segurou Camila pelo braço, "Você disse que foi aquela família Guan que fez isso com os filhos de Astrid."

"Não pode ser outra pessoa." Camila estava fervendo de raiva.

Um brilho sombrio passou pelos olhos de Antonio, olhando para o objeto nas mãos de Camila, "Ela também está neste hospital."

"Sim, não só está aqui, como também está num quarto ao lado, sendo tratada como uma matriarca."

Camila achava que Astrid tinha sido muito leve com Luna, ela deveria fazer Luna também experimentar a dor de estar na UTI, como Helios.

Antonio arqueou uma sobrancelha, olhando para o objeto que ela segurava em suas mãos. "Assim não vai dar certo, com isso aí, no máximo você vai conseguir dar-lhe uma pancada, que depois de um tempo não vai causar nem dor nem cócegas."

"E como deveria ser, então?"