Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 356

Velho Sr.Capelo imediatamente reprimiu seu sorriso, adotando uma expressão de dignidade.

Saulo apressou-se em dizer ao lado, "Jovem senhor, o patrão apenas veio dar uma olhada nas crianças por acaso."

Orlando lançou um olhar aos dois filhos adormecidos, sem notar nada de anormal, antes de voltar sua atenção para o Velho Senhor, "Algum assunto?"

"É essa a atitude com que me recebe?" O Velho Senhor fixou seu olhar sombrio em Orlando.

"E como devo recebê-lo? Ajoelhando-me e aclamando 'viva' repetidamente?"

Não apenas o Velho Senhor, mas até Saulo engasgou com a resposta.

"Veja só, veja só." O Velho Senhor apontou para Orlando, olhando para Saulo, "Está zangado comigo por causa do que aconteceu durante o dia."

Saulo rapidamente tentou apaziguar, "Não fique irritado, o jovem senhor está apenas brincando com o senhor."

Velho Sr.Capelo murmurou algo em tom grave, as têmporas pulsando visivelmente.

Astrid se vestiu adequadamente e, ao sair, deparou-se com Velho Sr.Capelo ostentando um semblante furioso.

Seus olhares se encontraram.

Astrid, com suas sobrancelhas delicadamente arqueadas, cumprimentou-o educadamente, "Vovô Capelo."

Velho Sr.Capelo desviou o olhar, sem responder a Astrid.

Astrid também não disse mais nada.

Chamá-lo assim era a cortesia que ela devia a um ancião, sua resposta não importava para ela.

Às vezes, Astrid se perguntava, nos cinco anos em que esteve casada com a Família Capelo, ela nunca falhou ou errou, como então de repente despertou tal mudança de atitude em Velho Sr.Capelo.

Passar de afeição para desgosto, e então para uma crescente indignação.

Astrid não sabia o que tinha feito de errado.

Astrid foi até lá, despejou o chá frio e preparou uma nova leva.

No quarto do hospital, ninguém falava, apenas o som de Astrid fazendo chá quebrava ligeiramente o silêncio constrangedor.

Ela serviu uma xícara do chá recém-preparado para o Velho Senhor. Velho Sr.Capelo baixou a vista, lançando-lhe um olhar de relance, "Não vou beber, leve embora."

"Beber ou não é contigo."

Orlando pegou a xícara e a esvaziou de um gole.

O Velho Senhor escureceu a expressão, lançando um olhar para Orlando, "Você está tentando me matar de raiva, não está?"

"Você também deveria voltar, está tarde," Astrid se aproximou e, inclinando-se, pegou Dani, que dormia sobre a cama.

Mas Orlando foi mais rápido e pegou a criança, cobrindo-a com o cobertor.

Vendo isso, Astrid simplesmente se endireitou, fixando seu olhar no rosto atraente dele, onde a marca deixada por um galho já havia desbotado um pouco, mas ainda era visível uma linha tênue.

Astrid virou-se para sair e, dez minutos depois, voltou com um tubo de pomada na mão.

"Onde foi?"

"Comprar pomada."

Orlando arqueou uma sobrancelha, "Para mim?"

“Hmm.”

Orlando claramente ficou satisfeito com essa resposta, um leve sorriso se formou nos cantos de sua boca, “Vejo que você tem um pouco de consciência.”

Astrid apertou um pouco de pomada transparente na ponta dos dedos, “Sente-se.”

Orlando obedientemente puxou uma cadeira e sentou-se, observando-a estender a mão em direção ao seu rosto.

Suas unhas estavam aparadas de maneira limpa e precisa, seus dedos esbeltos e delicados eram especialmente bonitos.