Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 415

“Dois bilhões?” Diogo olhou para ele surpreso.

Elvis, no entanto, continuou sacudindo a cabeça com um ar de profundidade, “Não.”

Diogo apertou os punhos, rangendo os dentes, “Vinte bilhões?”

Elvis finalmente assentiu.

“Você está louco?”

Diogo arregalou os olhos, observando a pessoa à sua frente que, desinibidamente, estava aumentando o preço exorbitantemente, quase não se segurando para não avançar e desferir-lhe alguns socos.

Elvis sabia que Felipe havia procurado por ele de forma inesperada, pedindo o remédio. Esse remédio, com certeza, tinha uma grande importância, e foi por isso que ele se atreveu a pedir um preço astronômico.

“Alguém que o Sr. Felipe faz questão de salvar, com certeza, é uma pessoa de grande valor para ele. Vinte bilhões, uma vida, só depende de quanto essa pessoa vale para você, Felipe.”

Elvis tinha um sorriso maligno no rosto, seu olhar sinistro fixo em Felipe, repleto de provocação.

Que curioso, o renomado Sr. Felipe acabou procurando por ele.

Ele estava, de fato, curioso sobre quem seria tão importante ao ponto de Felipe se preocupar tanto.

Felipe olhou para ele com uma calma impenetrável, “Certo.”

Ele mal hesitou antes de concordar.

O sorriso no rosto de Elvis vacilou por um momento, “Você fala sério?”

Vinte bilhões, era óbvio que isso era um assalto à luz do dia.

Felipe tinha realmente concordado?

Ele realmente concordou!

Ele não hesitou nem um pouco!

Por um momento, ele quase duvidou de suas próprias orelhas.

“Você tem certeza? Não são dois bilhões, são vinte bilhões!”

Felipe já estava instruindo Diogo, “Prepare o dinheiro.”

Diogo ficou parado lá, atordoado. Vinte bilhões não era uma pequena quantia, e Felipe não era um homem de negócios; seu dinheiro tinha sido ganho ao longo dos anos, com ele e seus irmãos lutando por cada centavo. Talvez isso fosse tudo o que ele tinha.

Era toda a sua poupança.

Diogo estava preocupado, dando um passo à frente, “Chefe...”

Os olhos escuros de Felipe eram profundos como a tinta.

Ele sabia que Astrid não podia esperar.

Nem por um momento.

Sua expressão não vacilou nem por um segundo.

Elvis encarou Felipe provocativamente. Felipe apertou os dentes, suas sobrancelhas estreitas se moveram ligeiramente.

“Como assim? Não tem coragem? Se for assim, hoje não vendo o remédio...”

“Thump!”

Uma faca afiada foi cravada diretamente na mesa de madeira maciça.

Elvis tremeu, recuou um pouco, olhando para Felipe com receio.

Felipe olhou para ele com um sorriso zombeteiro, levantando a mão sobre a mesa.

No momento seguinte, a faca desceu, e metade do seu dedo mínimo foi cortada brutalmente.

O sangue espirrou na mesa, vermelho e chamativo.

Os olhos escuros de Felipe estavam fixos em Elvis, sem sequer piscar.

Um medo finalmente apareceu no rosto de Elvis.

Louco!

Felipe era definitivamente um louco.

Com a testa coberta de suor frio e a voz rouca, Felipe disse, “Posso ir agora?”

Elvis olhou para o Felipe enlouquecido, sem ousar ultrapassar qualquer limite novamente. Ao ver o pedaço de dedo mindinho sobre a mesa, ele ficou atordoado e assentiu com a cabeça.