Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 438

Ele massageou o centro da testa e caminhou até a borda da cama, quando viu que o cobertor tinha dois pequenos montes se movendo levemente, como se fossem duas minhocas.

Orlando levantou o cobertor e viu dois mocinhos deitados em sua cama, sorrindo para ele de forma conciliatória, “Papai, você chegou. Hoje vamos dormir com você, vem pra cá.”

Dani bateu no espaço ao seu lado, e Helios se moveu para dar mais espaço a Orlando.

A testa de Orlando pulsou intensamente, “O que vocês estão aprontando?”

“Você não tem dificuldades para dormir à noite, papai? Olha, trouxemos isso para você.”

Orlando olhou para o livro didático que foi colocado em sua mão, a testa pulsando novamente, “Isso serve para quê?”

“Para ler, ué. Eu leio e logo fico com sono, funciona bem. Tenta aí.”

Orlando, “......”

Daniel se enfiou debaixo dos cobertores e então disse a Orlando, “Vamos, papai, comece a ler.”

Orlando, frustrado, apertou o centro da testa, “Se têm algo a dizer, digam logo.”

“Podemos falar sério mesmo?” Dani piscou os olhos grandes, brilhando de expectativa.

“Sim.”

“Então, deita aqui, papai.”

Cada um puxou uma das mãos de Orlando.

Sem alternativa, Orlando se recostou na cama, e Dani sorriu, “Papai...”

“......”

Dani começou a massagear os ombros de Orlando, “Papai, queremos conversar sobre uma coisa.”

Helios falou, “Queremos morar com a mamãe.”

Orlando sabia que eles tocariam nesse assunto.

Vendo que Orlando não respondia, os pequenos ficaram ansiosos e rapidamente acrescentaram, “Não se preocupe, não vamos te abandonar. Se for preciso... podemos voltar uma vez por semana. Podemos dedicar um dia para você, tudo bem?”

Orlando quase chorou de emoção.

Sete dias na semana, e eles, após muita consideração, relutantemente ofereceram um dia para ele...

Helios perguntou, “Podemos, papai?”

“Não pode.” Orlando recusou.

“Por quê?” Os dois mocinhos ficaram ansiosos, apesar de também gostarem do papai, eles ainda preferiam a mamãe.

“Seria um caos.” Orlando falou seriamente, “Vocês querem que o bisavô coloque os olhos nela?”

Os pequenos imediatamente sacudiram a cabeça; o bisavô era muito bom para eles, mas era um vilão para a mamãe.

“Então, só podem ficar aqui. Só assim a mamãe pode ter uma vida tranquila. Ou então...”

Orlando levantou uma sobrancelha, “Por que vocês não sugerem que ela venha morar aqui?”

Os olhos de Helios e Dani brilharam, “Podemos?”

Seria o ideal se a família pudesse viver junta.

Orlando virou-se de lado, e os dois mocinhos também...

Uma hora se passou, e a cama estava cheia de sussurros e movimentos.

Orlando não aguentou mais, estendeu a mão para acender a luz e rosnou baixo, "Daniel!"

Dani levantou a cabeça, "Hmm? O que foi, papai?"

Orlando, sem saber o que fazer, respondeu, "Não me provoque!"

"Mas eu não consigo dormir!"

Helios também ergueu a cabeça, "Eu também não consigo dormir."

Orlando franzindo a testa, jogou para o lado o cobertor e levantou-se, "Levantem-se."

"Para onde, papai?"

"Vamos procurar a mãe de vocês."

Ao ouvir que Orlando os levaria para encontrar Astrid, os dois mocinhos não hesitaram nem um pouco e se levantaram. Dani, que normalmente levaria cerca de dez minutos para se vestir, vestiu-se em dois minutos.

"Vamos, papai."

Orlando trocou rapidamente de roupa, vestindo um conjunto de roupa de casa e um sobretudo preto, e levou seus dois tesouros para fora.

Assim que chegaram ao pé da escada, uma voz imponente ecoou, "Para onde vocês três estão indo?"

Helios e Dani imediatamente estremeceram.