Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 461

Meia-noite.

Luna estava trancada no quarto de hospital, cercada pelos sons estranhos e peculiares dos outros pacientes, encolhida em um canto cheio de grafites bizarros.

Foi então que a porta do hospital se abriu.

Luna encolheu-se ainda mais, sem sequer ousar levantar a cabeça.

Uma mulher parou na porta, observando-a silenciosamente por um longo tempo antes de caminhar lentamente até ela. A mulher, usando uma máscara e um boné, tinha seu rosto ainda mais obscurecido pela escuridão do quarto.

"Você quer se vingar de Astrid?" A mulher inclinou-se, seus dedos delicados erguendo o rosto pálido de Luna.

Naquele momento, Luna mal conseguia pensar claramente, mas ao ouvir a palavra "vingança", um ódio profundo a fez assentir inconscientemente. "Sim, eu quero, eu quero me vingar."

A mulher sorriu, erguendo a mão para acariciar gentilmente a cabeça de Luna, como se estivesse acalmando um animal de estimação obediente.

"Então, você pode me obedecer?"

"Posso." Luna não se importava mais com quem essa pessoa era. Contanto que ela tivesse o poder e os meios para ajudá-la, Luna estava disposta a fazer qualquer coisa.

Ela já não se importava com mais nada. Sua única razão para viver era a vingança contra Astrid e os outros.

"Amanhã, darei um jeito de tirar você daqui. Seja boa, entendeu?"

Luna olhou para cima, fixando os olhos na mulher. Ela sentia algo familiar nos olhos e na voz dela.

Mas, sem se preocupar muito, ela assentiu freneticamente, disposta a fazer qualquer coisa para ser libertada.

"Boa menina. Agora, tente dormir um pouco."

A mulher, de alguma forma, já tinha uma seringa em mãos, injetando seu conteúdo em Luna sem pedir permissão.

Sob a luz pálida da lua, a consciência de Luna começou a se dissipar lentamente, seus olhos pesados observavam aquela figura escura desaparecer.

O ar ao redor daquela mulher dizia a Luna que ela era perigosa e que provavelmente estava sendo usada.

Mas não importava. Se pudesse matar Astrid, ela estava disposta a dar tudo de si, até mesmo sua vida.

"Consciente? Ele realmente disse isso?"

"Claro."

Astrid beliscou as bochechinhas dos dois pequenos tesouros. "Ele até que é considerado. Mas, Helios e Dani, hoje tenho que ir ao escritório. A Marisa não pôde voltar, então que tal irem comigo? Vou tentar terminar o mais rápido possível para sair mais cedo. À noite, vou cozinhar algo delicioso para vocês, que tal?"

Sem precisar de uma babá para cuidar de si mesma, Astrid não chamou Marisa de volta. Ela também não se sentia confortável deixando os dois mocinhos em casa sozinhos, então decidiu discutir isso com eles.

Helios assentiu, "Tudo bem."

Dani também concordou, "Faremos tudo que a mamãe quiser. Vamos ser bem comportados."

Contanto que pudessem estar com a mamãe, tudo estava bem.

Vendo os dois mocinhos com suas mochilinhas, o sorriso de Astrid se aprofundou.

Depois de se arrumarem e tomarem o café da manhã, Astrid levou as crianças para o escritório.