Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 471

Um repreensão sonora fez com que várias pessoas imediatamente se curvassem em medo, "Senhorita, é a senhora."

O coração de Astrid Freita deu um pulo.

De fato, as dúvidas em seu coração foram esclarecidas naquele momento.

Este era o lar daquela pessoa, e quem a havia sequestrado também parecia exatamente com ela.

"Hum."

Falar demais leva a erros, ela não sabia como aquela pessoa falava, então não disse mais nada, virou-se e continuou caminhando, enquanto também respirava aliviada.

Astrid estava prestes a continuar procurando uma saída, quando de repente, uma mão surgiu do quarto ao lado...

Astrid, pega de surpresa, foi arrastada para dentro, consciente do perigo, não hesitou, segurou firme a faca e tentou esfaquear a pessoa, mas o outro já estava preparado, interceptando rapidamente sua mão.

"Shh – se quer viver, mantenha a boca fechada."

Astrid franziu a testa, observando o homem loiro à sua frente que cobria sua boca.

"Não grite, que eu te solto."

Astrid assentiu, e o homem soltou sua mão.

No momento seguinte, Astrid levantou a perna, acertando a virilha do homem.

"Merda!"

Então, Astrid fez um movimento rápido com sua perna, derrubando-o no chão, com a lâmina da faca encostada em seu pescoço.

O homem, segurando sua virilha, agradeceu por sua rápida reação, caso contrário, teria sido incapacitado por essa mulher.

Ele olhou para a lâmina sobre seu pescoço, seus belos olhos olhavam para Astrid, sem esperança, "Você não cumpre sua palavra, hein?"

Movendo-se, Astrid ouviu o som de correntes, olhou para baixo e viu que o homem tinha correntes nos pés, longas o suficiente para permitir que ele se movesse pela sala.

"Quem é você?" Astrid perguntou, franzindo a testa.

Astrid não sabia quem era aquele homem, era difícil confiar nele, mas ele realmente havia a ajudado, hesitou por dois segundos, sem outra escolha.

"Como posso ajudá-lo?"

"Irmã, basta abrir esta corrente para mim." O homem sorriu para ela.

Astrid olhou para a grossa corrente em seu tornozelo, "Nem chamando de mãe ajudaria."

Ela não tinha como lidar com aquela corrente.

"Rs..." O homem sorriu, "A chave está no quarto mais à esquerda do terceiro andar, se você a encontrar, poderá me libertar."

Astrid olhou profundamente para o homem, e, finalmente, decidiu confiar nele.

Porque ela não conhecia o lugar, e já havia observado que muitas portas tinham fechaduras eletrônicas; se quisesse sair, precisaria abri-las sem revelar sua identidade.

E embora esse homem estivesse acorrentado, ele parecia viver bem, conseguindo hackear a vigilância para ajudá-la, ele certamente conhecia melhor o lugar do que ela.