Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 485

O olhar de Astrid brilhou por um instante.

Ela não esperava que Orlando fizesse isso.

Caso não encontrassem aquela pessoa, e ela fosse realmente considerada a assassina, como ele lidaria entre ela e sua mãe.

Por fora, muitas pessoas estavam esperando para ver o espetáculo, sem encontrar provas, cada palavra que ele disse diante da mídia, no futuro, se voltaria contra ele como um tapa no rosto.

As mãos de Astrid se apertaram levemente.

Ela realmente não esperava que, em um momento como este, a primeira pessoa a se levantar publicamente e dizer que acreditava nela seria Orlando.

"Minha filha, você está bem?" A dona do estabelecimento olhou para Astrid com um ar distraído e deu um leve tapa em seu braço.

"Estou bem, obrigada." Astrid voltou a si, tentou sair, mas percebeu que não podia!

...

À noite, a dona do estabelecimento preparou o jantar e chamou Astrid para comer.

Astrid olhou para o casal de proprietários, que ainda eram gentis com ela, pegou a tigela que a dona do estabelecimento lhe entregou e agradeceu. Não pôde evitar perguntar: "Vocês não têm medo de que eu realmente seja uma fugitiva, depois de verem o que dizem na internet?"

O proprietário riu descontraidamente: "Seu marido escolheu acreditar em você entre você e a própria mãe dele. Deve haver algum mal-entendido aqui. Assim que tudo for esclarecido, você estará livre de culpa."

A dona do estabelecimento também sorriu: "Além disso, você parece tão frágil e delicada, como se pudesse esfaquear alguém? Vá em frente, coma. Seu marido nos pagou um bom dinheiro, temos que cuidar bem de você."

O dono e a dona do estabelecimento não a temiam, nem a bajulavam, apenas mantinham uma atitude normal, conversando como amigos e cuidando de seus sentimentos, o que trouxe um pouco de calor ao coração de Astrid.

Astrid mordeu levemente o lábio: "Obrigada."

Após o jantar, Astrid não tinha para onde ir e voltou cedo para o quarto.

No quarto sem luz, Astrid sentou-se diante da janela, apoiando a cabeça nas mãos, enquanto a brisa da noite entrava, trazendo um ar fresco.