Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 517

No hospital, no quarto de Karina, duas auxiliares de enfermagem cuidavam dela.

Ao ouvir a batida na porta, Karina respondeu. No momento em que a porta se abriu, sua expressão se fechou.

"O que você veio fazer aqui?" O olhar gelado de Karina fixou-se em Astrid.

Astrid não desviou o olhar de Karina, respondendo "Vim ver como você está."

Ao ouvir isso, um lampejo de raiva brilhou nos olhos de Karina, que retrucou friamente "Ver como eu estou? Veio ver se eu já morri, não é?"

Ela lançou um olhar hostil em direção a Orlando.

Karina, claro, já sabia da garantia que ele havia dado a Astrid. Ela nunca imaginou que Orlando ficaria ao lado de Astrid desta vez.

Isso é por uma mulher, renunciando até a própria mãe e a reputação, hein?

Talvez o Velho Senhor estivesse certo, para Orlando, ele poderia ter muitas mulheres, mas nunca deveria se perder por uma só.

"Mãe, o que aconteceu não é como você está pensando," disse Orlando, suspirando.

Karina claramente não aceitou sua explicação, seu olhar se tornou ainda mais penetrante.

"É? Você quer defendê-la, e eu não vou te impedir. Agora leve-a e saia daqui, não quero ver vocês agora."

Astrid deu um passo à frente e disse "Sra. Karina, eu realmente vim aqui para explicar o que aconteceu."

"Não há nada para explicar."

"Você me viu esfaqueá-la. Qual seria o meu motivo para fazer isso?"

"Você não disse? Você me odeia, quer vingar a sua filha."

Astrid apertou os lábios, "Então, por que eu não buscaria vingança contra Luna, e ao invés disso, te feriria? Além do mais, deixar todas as evidências sem tentar escondê-las, estou declarando guerra aberta contra a Família Capelo, dizendo a todos que, Astrid, estou pronta para morrer?"

Karina franziu a testa ao ouvir, reconhecendo que tal ação realmente não fazia sentido. Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência não faria isso.

Karina olhou para Astrid, cujos olhos eram sinceros, e depois de um tempo, retirou seu olhar, "Você não está inventando essa pessoa para defender ela, está?"

Orlando moveu seus lábios finos, uma pitada de resignação em seus olhos escuros, "Precisamos levar você para ver essa pessoa pessoalmente?"

Karina levantou a mão, "Não precisa."

Ela acreditou, mesmo que não acreditasse em Astrid, ela deveria acreditar em seu próprio filho. Orlando, por mais que estivesse cegamente ao lado de Astrid, certamente não inventaria mentiras para enganá-la.

Karina levantou a cabeça, suspirando, "Tudo bem, entendi. Vocês têm mais alguma coisa? Se não, podem ir."

Parecia que Karina ainda estava irritada.

Orlando arqueou uma sobrancelha, "Você ainda está brava?"

Karina lançou-lhe um olhar, "Eu, sua mãe, estou no hospital, e meu filho, por causa de outra mulher, corre para cá e para lá, e só hoje veio me ver. Eu não tenho o direito de estar irritada?"