Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 574

Arthur mergulhou em uma reflexão profunda, seus olhos escurecendo enquanto ponderava em silêncio por alguns segundos antes de levantar a mão, "Por ora, não vamos."

"Por quê?"

"Temos que manter isso em segredo por enquanto, pensar a longo prazo. Pense bem, a verdadeira Astrid é esposa de Orlando, com a ajuda dele, se ela voltar e assumir o comando da família, controlando o conglomerado, onde isso deixa eu e Yuanhong?"

Xuxa percebeu imediatamente, acenando com a cabeça, "É verdade, se a verdadeira Astrid voltar, aqueles velhos certamente vão se empenhar em treiná-la para ser a matriarca, e você perderá sua chance completamente."

Xuxa se sentiu aliviada por ter voltado para discutir isso com Arthur primeiro; ela quase foi contar o que tinha ouvido aos vários Senhores.

"Não fale sobre isso com ninguém, preciso pensar bem sobre o que fazer a seguir. Quanto a essas duas, deixe-as lutar entre si, quanto mais feroz, melhor."

"Exato, o ideal seria que ambas saíssem perdendo. Você antes não podia lutar pelo título de chefe da família por causa das regras, mas se os herdeiros se mostrarem inúteis, alguém terá que substituí-los. A essa altura, aqueles velhos não terão mais o que dizer."

Arthur sorriu, pensando exatamente isso.

Se os herdeiros designados se mostrassem inúteis, a posição de chefe da Família Barros naturalmente cairia sobre ele.

O olhar de Arthur se aprofundou, um sorriso frio cruzando seus olhos.

Xuxa pensou por um momento antes de perguntar, "Mas ela disse que a irmã mais velha matou Miguel, você acha que isso é verdade?"

Arthur balançou a cabeça, "Isso eu realmente não sei. A irmã mais velha sempre foi misteriosa, muitas de suas ações são desconhecidas até mesmo para aqueles velhos, como eles poderiam me dizer? Mas, conhecendo o bom coração da irmã mais velha, é improvável que ela faça mal a alguém."

...

Astrid puxou Orlando para o carro, Orlando deixando-se ser manuseado, sempre com um sorriso nos olhos.

Astrid, preocupada que seus ferimentos se agravassem, começou a desabotoar a camisa de Orlando.

Orlando curvou os lábios em um sorriso, braços ligeiramente abertos, deixando-a despi-lo, observando a expressão ansiosa de Astrid, sua voz rouca perguntou, "Tão apressada?"

Quando Astrid desabotoou o quarto botão de sua camisa, vendo o peito exposto, hesitou por um momento. Levantando a cabeça, encontrou-se com o olhar divertido de Orlando.

O espaço apertado do carro, a luz tênue e a atmosfera subitamente íntima.

Astrid, percebendo algo, estava prestes a retirar a mão quando a grande mão de Orlando a capturou firmemente, "Continue."

Astrid mordeu o lábio inferior, "Eu só queria ver se você estava ferido."

"É só isso?"

Pressionada por sua pergunta, Astrid ficou ainda mais ansiosa, "O que mais seria? Você acha que eu queria tirar vantagem de você?"

Orlando riu, "Hmm."

Astrid, irritada, deu-lhe um tapa, "Quem iria querer tirar vantagem de você?"

O sorriso de Orlando se aprofundou, puxando a mulher corada para seus braços, "Quer tirar vantagem? Tudo bem, deixarei você tirar, só você."

Astrid o empurrou, "Vá embora, eu não sou tão sem vergonha quanto você."

Astrid ponderou sobre tudo e só pôde chegar a essa conclusão.

Astrid mordeu o lábio, perguntando: "Orlando, se, eu digo se, houvesse algum grande ódio ou rancor entre nós ou entre nossas famílias, o que você faria?"

"O que eu faria? Com relação a você e a mim?"

"Sim." Astrid assentiu.

Se realmente existisse um grande ódio ou rancor entre eles, eles ainda poderiam ficar juntos?

Orlando soltou Astrid, encontrou seus olhos claros e brilhantes, e com uma voz baixa disse, "Não importa o ódio ou rancor, eu nunca soltarei sua mão, nunca nesta vida."

Os olhos de Astrid tremeram, e ela viu a seriedade e o amor nos olhos escuros de Orlando.

Esse olhar a deixou sem saber o que dizer por um momento.

Astrid ainda estava atônita quando Orlando passou os braços ao redor de sua cintura e, com um forte abraço, a puxou para o seu colo.

Astrid se assustou, "O que você está fazendo?"

Orlando passou a mão suavemente por sua bochecha, "Pode parar de pensar bobagens? Eu estou com medo."

"Medo? Medo de quê?"

"De finalmente você ter me dado uma chance, e eu ter medo de você desistir."