Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 608

Uma coisa que Orlando disse não ter certeza, Astrid já não tomava a iniciativa de trazer à tona.

Após desligar o telefone, Astrid estava a caminho do camarote.

A sua frente vinha uma pessoa embriagada, apoiada em uma mulher à esquerda, com passos desequilibrados, que acabou esbarrando em Astrid.

Astrid desviou levemente, decidindo não provocar um confronto, e se afastou diretamente.

“Ei, não é a cunhada? Que coincidência, hein?”

Astrid, ouvindo a voz, voltou-se para olhar o homem. Ela o tinha visto na residência dos Capelo, era o filho do tio Orlando, Diogo Capelo.

Astrid não tinha uma boa impressão da família do tio Orlando e sabia que eles não se davam bem com Orlando. Portanto, não pretendia ficar por mais tempo, apenas acenou levemente com a cabeça, planejando ir embora.

No entanto, Diogo não estava disposto a deixar por isso mesmo, estendeu a mão tentando agarrar Astrid, “Não vá, cunhada. Ah, espera, você e meu primo ainda não voltaram, então, esse título de cunhada talvez não lhe caiba bem. Como devo chamá-la então? Astrid soa bom?”

Astrid franziu a testa, vendo-o se aproximar cada vez mais, ela estendeu a mão para afastar a que segurava a dela, “Desculpe, não somos íntimos.”

“Não íntimos?” Diogo soltou uma risada zombeteira, e a mulher ao seu lado também riu. Seu olhar direto, assim como da última vez, deixou Astrid desconfortável.

“Conhecendo melhor a gente se torna íntimo, não é? Vem, que tal beber algo comigo?”

Falando assim, Diogo tentou passar o braço pela cintura de Astrid, da última vez que estiveram na Família Capelo, ele já havia notado o quão bela essa mulher era, mas com Orlando por perto, ele não se atreveu a fazer nada. No entanto, agora que Astrid estava sozinha, suas ações se tornaram mais audaciosas.

Astrid habilmente se esquivou, seus olhos se tornando frios, “Afasta-se.”

Diogo, sentindo-se humilhado, soltou uma risada fria, “Qual é o seu jogo? Não é para isso que as mulheres vêm aqui? Ficar com homens? Pode ficar com outros, mas comigo não pode?”

Dizendo isso, ele estendeu a mão em direção a Astrid novamente.

O olhar de Astrid se intensificou, e no segundo seguinte, a mão estendida em sua direção foi agarrada por alguém, com um “clique” seco, os movimentos de Cristiano eram ágeis e decisivos.

A dor intensa atingiu Diogo, que imediatamente soltou um grito agudo como se fosse um porco sendo abatido.

O olhar de Cristiano era terrivelmente frio, “O que você quer beber? Eu faço companhia.”

“De onde você saiu, se metendo onde não é chamado? Está procurando problemas? Sabe quem eu sou?”

Cristiano sorriu maldosamente, “Ah, é? Você é famoso? Diga-me seu nome, vamos ver se é suficiente para me assustar.”

“Ah! Ah! Seu…”

Cristiano aumentou a pressão em sua mão, fazendo com que a face de Diogo empalidecesse de dor.