Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 752

Ela imediatamente segurou a respiração.

Havia algo errado com aquele cheiro, e vinha de Diogo.

Astrid esforçou-se ao máximo para afastar a mão de Diogo e recuou com o olhar cheio de cautela.

Diogo estava prestes a falar quando sentiu uma secura na boca e um calor infernal subindo pelo seu ventre. Ele já havia bebido bastante e, agora, seus olhos transbordavam desejo.

Diogo agarrou o braço de Astrid com força, "Ah, você vai correr, é? Continue correndo. O que Orlando Capelo tem que eu não tenho, hein?"

"Solte-me." Astrid levantou a mão e com força afastou a mão de Diogo.

Não, não podia ficar mais tempo naquele quarto. Ela precisava sair o quanto antes.

Os olhos de Diogo, cheios de lascívia, fixaram-se em Astrid.

Seu rosto perfeito estava franzido de tensão e raiva. Mesmo assim, ela permanecia incrivelmente bela.

O calor infernal continuava a subir, tornando difícil para ele se controlar. Queria possuí-la ali mesmo.

Diogo engoliu em seco duas vezes e continuou se aproximando de Astrid, "O que Orlando tem de tão especial? Fique comigo, eu garanto sua felicidade."

Astrid tentou se aproximar da janela, pensando em abri-la, pois sabia que não aguentaria muito com aquele efeito da droga.

Diogo avançou novamente em sua direção, "O que é? Você quer pular da janela agora?"

"Afasta-te."

"Eu aconselho você a não resistir. Aceita logo, e será bom para nós dois."

Astrid sentiu um nojo extremo.

Diogo, respirando pesadamente, seus olhos vermelhos passeavam pelo belo rosto dela, observando sua expressão de repulsa. O desejo de Diogo de conquistá-la tornava-se cada vez mais intenso.

Nojo dele, era? Quanto mais ela o repudiava, mais ele queria torná-la sua.

"Nojo de mim? Hoje à noite você será minha, querendo ou não."

Dizendo isso, Diogo a abraçou e tentou beijá-la.

A diferença de força entre homens e mulheres é notável, e Diogo estava particularmente forte naquele momento. Astrid apertou os dentes e com toda a força deu-lhe um tapa no rosto.

Diogo virou o rosto com o impacto, parando por um momento, mas logo voltou com mais agressividade, sem nenhuma delicadeza ao segurar seus ombros.

Astrid sentia o aroma no ar ficando cada vez mais intenso, e a secura em sua boca aumentava.

Incapaz de se livrar de Diogo, Astrid percebeu o quão grande era o quarto e o quanto estava longe da porta. Seu coração afundou, e ela agarrou um objeto de cerâmica que estava por perto, jogando-o com força no chão.

O quarto estava coberto por um tapete grosso e era bem isolado acusticamente, não se sabia se alguém lá embaixo poderia ouvir.

O som da cerâmica quebrando fez Diogo estremecer, olhando nervosamente para a porta. Felizmente, ele havia fechado a porta ao entrar.

"Continue quebrando, vamos ver se alguém consegue ouvir."

Astrid começou a jogar tudo o que podia encontrar - vasos de vidro, porcelanas, abajures, porta-retratos, fazendo barulho com o impacto no chão.

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