Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 760

O ar em volta congelou.

Rodrigo imediatamente percebeu o que estava acontecendo, e Diogo, sentindo que algo estava errado, virou-se para correr.

No segundo seguinte, Orlando agarrou a gola de Diogo, que exibiu um vislumbre de medo intenso em seu rosto, antes de ser brutalmente jogado contra a mesa.

“Bang!” Um som de impacto violento, e o tampo de vidro da mesa se estilhaçou instantaneamente.

“Ai!” Gritos agudos ecoaram.

“Orlando! Pare.”

A voz ansiosa do Velho Sr. Capelo veio de perto.

Diogo, segurando o peito, mal se levantou quando seu ombro foi firmemente agarrado; ele queria fugir, mas não conseguia escapar do controle de Orlando, e o som de ossos quebrando pôde ser ouvido.

A dor intensa fez com que Diogo tremesse convulsivamente, “so... socorro...”

“Qual mão ele usou para tocá-la?”

“Essa?”

“Swoosh!”

“Aaah!!!”

A mão de Diogo foi perfurada diretamente por uma faca de frutas na mesa.

“Pare, pare, você me escuta, Orlando!” Rodrigo gritava desesperadamente ao lado, “Orlando, você enlouqueceu? Ele é seu primo de primeiro grau, pare.”

“E daí? Quem mexe com os meus, não importa quem seja, eu trato da mesma forma.” Não havia um traço de emoção humana no rosto frio de Orlando.

Ximena e Viviane, abraçando suas cabeças, gritavam de terror diante da cena.

Orlando voltou seu olhar para elas, uma aura terrivelmente ameaçadora emanava dele, fazendo com que Ximena caísse de joelhos, “Primo, eu... eu... eu estava errada, por favor, não me bata, eu não vou fazer de novo, por favor, me perdoe...”

Viviane e Dina ficaram paralisadas no lugar, segurando até mesmo a respiração, temendo que a próxima a ser brutalmente espancada fossem elas.

Orlando deu dois passos à frente, e os gritos de súplica de Ximena se tornaram ainda mais altos.

Orlando, sem um sorriso, torceu os lábios com desdém e pegou alguns lenços de papel para limpar suas mãos meticulosamente.

“Agora, alguém mais tem algo a dizer?” Seu olhar frio varreu cada pessoa na sala de estar.

Ninguém ousou levantar qualquer objeção.

Rodrigo e Lúcia correram para levantar seu filho, a mão de Diogo sangrava profusamente, e seu rosto estava pálido.

“Orlando? Você ainda é humano? Como pode fazer isso com seu próprio irmão?” Lúcia, vendo o estado de seu filho, chorava desesperadamente.

“Se vocês não sabem educar seu filho, não me importo em ajudá-los. Se houver uma próxima vez, não será apenas estragar uma de suas mãos.”

Os olhos de Orlando eram gelados, sem olhar novamente para a pessoa no chão, ele subiu as escadas.

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