Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 876

O Velho Senhor tremia convulsivamente, estendendo a mão que, no final, não chegou a tocar Rodrigo nem sequer um pouco. Por fim, seus olhos reviraram e ele perdeu completamente o movimento.

Rodrigo observava calmamente, até que o Velho Senhor não se mexeu mais, e só então suspirou profundamente, levantando-se com um olhar indiferente nos olhos.

"Pai, o senhor realmente deveria descansar agora."

Bam!

A porta foi subitamente aberta, fazendo Rodrigo saltar de susto.

Karina entrou abruptamente, e ao ver o Velho Senhor pálido e desacordado no chão, sua expressão mudou imediatamente.

"Pai!" Ela olhou para Rodrigo com urgência. "Rodrigo, o que você fez?"

Imediatamente, Karina tentou manobrar sua cadeira de rodas para chamar por ajuda.

Rodrigo, com a pupila dilatada, avançou rapidamente e segurou a cadeira de rodas de Karina, "O que você está tentando fazer? Sair para chamar alguém? Eu te digo, é tarde demais."

"Rodrigo, ele é seu próprio pai." Com sua cadeira de rodas retida, Karina não conseguia se mover, apenas encarava Rodrigo fixamente.

"Sim, meu próprio pai. É por isso que eu não disse que não o levaríamos ao hospital, mas não agora."

"Socorro..." Karina começou a gritar por ajuda, mas foi rapidamente silenciada por Rodrigo, que a arrastou para dentro do quarto.

Karina, sentada na cadeira de rodas, não era páreo para Rodrigo.

Um empregado que viu a cena ficou parado em choque. Karina viu uma esperança e lutou desesperadamente para encontrar uma brecha para falar, "Chame a polícia, vá..."

O empregado, assustado, deixou cair a bandeja de frutas que segurava e estava prestes a gritar.

Rodrigo advertiu em voz alta: "Se você quer viver, melhor fechar a boca."

O empregado, nunca tendo visto tal cena antes, ficou petrificado no lugar, sem ousar se mover.

Rapidamente, as pessoas de Rodrigo chegaram e amarraram tanto Karina quanto o empregado.

Karina olhava furiosamente para Rodrigo, "Rodrigo, seu monstro, você vai pagar por isso."

"Oh, é mesmo? Vamos ver se minha punição chega rápido, ou se vocês morrem primeiro."

Rodrigo fez um sinal com a mão, e seus subordinados imediatamente avançaram para calar Karina.

Não importava o quanto ela lutasse, não havia uso.

Vendo Karina olhando para ele com ódio, Rodrigo soltou uma risada fria, "Alguém, leve-a para um lugar onde ninguém possa encontrá-la. Mantenha-a bem, alimentada e bebida, mas não deixe que ela morra."

Mesmo se seu plano contra Orlando não tivesse dado certo hoje, tendo Karina em suas mãos, Orlando não ousaria fazer nada.

Marcelo arrumou a comida e saiu.

O toque do telefone ecoou no escritório silencioso por meio minuto, ainda sem resposta, fazendo Orlando franzir a testa levemente.

Astrid havia dito que hoje ficaria em casa cuidando das crianças, a esta hora não deveria estar ocupada, então por que não atenderia o telefone? Orlando estava prestes a ligar para HeliosDani para perguntar, quando Marcelo, segurando o celular, entrou apressadamente, com uma expressão grave dizendo: "Chefe, aconteceu algo sério."

Orlando fixou o olhar, percebendo uma sombra suspeita passar pela porta do escritório, ele fez um sinal com a mão.

O olhar de Marcelo varreu a entrada, imediatamente compreendendo, aproximou-se de Orlando e falou em voz baixa.

Após ouvir Marcelo, um silêncio sepulcral tomou conta do ambiente.

A pessoa à porta tentava ouvir através da fresta, mas não captava nenhum som.

Ela apertou os olhos, espiando através da fresta, observando Orlando começar a comer, dando várias garfadas na comida.

Depois de falar com Orlando, Marcelo saiu com uma expressão indecifrável, e a pessoa à porta rapidamente se escondeu.

A porta não estava completamente fechada, deixando uma grande abertura. A pessoa continuou observando Orlando, que terminou toda sua refeição antes de se levantar para sair.

Após Orlando terminar sua refeição, cumprindo seu propósito, a pessoa correu para reportar a Rodrigo.