Pai em Coma romance Capítulo 1146

Leo também sentiu a mão suave e delicada da mulher pressionando sua coxa nua, um sentimento indefinível de insinuação. Enquanto isso, a roupa de Ana estava encharcada, se colando à sua pele e delineando curvas perfeitas que prendiam o olhar, fazendo a respiração do homem ficar mais pesada.

Ana sentiu um perigo inexplicável se aproximando, como se fosse uma presa exposta diante de uma fera selvagem.

- Desculpe, não foi intencional. - Ana disse, retirando rapidamente a mão como se tivesse levado um choque, e se virou para sair.

Mas ao pisar numa poça d'água no chão, quase escorregou, seus pés deslizando sutilmente na superfície líquida. Vendo isso, Leo, com reflexos rápidos como um felino, rapidamente se levantou e a segurou firmemente, evitando que ela caísse de maneira desajeitada.

Porém, com essa ação, o corpo de Leo foi exposto diante dela, como um espetáculo para os olhos. As gotas d'água, brilhando sob a luz suave, deslizando pelos músculos firmes e bem definidos do homem, criavam uma atração fatal irresistível, um convite silencioso ao toque.

Ana, perdida em um mar de emoções e sensações desconhecidas, continuou olhando, hipnotizada pela visão diante dela, até que finalmente voltou a si, seu rosto corando intensamente, como um tomate maduro ao sol de verão, um rubor que falava de sentimentos inexplorados e desejos adormecidos.

- O que foi, quer continuar olhando? - Leo disse com um sorriso nos lábios, sua voz carregada de humor.

- Eu não fiz de propósito! De verdade! - Ana, como se tivesse sido flagrada em seus pensamentos, se virou rapidamente, tentando escapar daquela situação embaraçosa o mais rápido possível.

Mas Leo, segurando seu braço, não a soltou, e ela teve que continuar encarando o corpo do homem.

Vendo Ana tão desamparada, Leo se sentiu muito satisfeito, e, como se tivesse pensado em algo, se aproximou do ouvido dela.

- Então, você entrou aqui de propósito para me seduzir, ou está realmente preocupada comigo?

Depois que Ana saiu, ela tocou seu rosto quente, se repreendendo internamente por ser tão fraca. Por que ela deixava suas emoções saírem do controle por causa de algumas ações daquele homem?...

Ela precisava fugir daquele lugar o quanto antes. Caso contrário, se passassem muito tempo juntos, Ana temia que acabaria esquecendo o ódio que sentia gravado em seus ossos.

Apertando a palma da mão, sentindo a dor das unhas se cravando na pele, Ana se acalmou lentamente. Nesse momento, Leo abriu a porta, saindo do banho com vapor quente exalando de seu corpo e o aroma do sabonete enchendo o quarto, criando uma atmosfera irresistível.

Ana não olhou para ele, mas o homem jogou uma toalha para ela.

- Me ajude a secar o cabelo.