Pai em Coma romance Capítulo 251

Leo, parado à porta da sala de cirurgia, ouvindo os sons de dentro, desde a confusão inicial até gradualmente se acalmar.

Ele podia imaginar a cena lá dentro, uma cirurgia, deve estar ocorrendo de maneira organizada.

No entanto, ele não se sentiu aliviado com essa imaginação.

Em vez disso, ele sentia como se tivesse uma grande pedra pressionando seu peito, oprimindo-o inexplicavelmente.

Assim, o tempo passava, um minuto, um segundo de cada vez, parecendo incrivelmente longo.

Leo não resistiu a retirar um maço de cigarros de seu bolso, querendo acendê-lo, mas lembrou-se de que era proibido fumar aqui.

Ele lentamente amassou a caixa de cigarros, quando ouviu passos apressados atrás dele.

Leo olhou para trás e viu Paulo se aproximando rapidamente.

Preocupado com a segurança de Ana, Paulo procurou ajuda de Dantes.

Dantes inicialmente não queria se envolver novamente, mas acabou ajudando quando Paulo usou sua própria vida como moeda de troca.

Depois que ele soube da localização de Ana, ele veio imediatamente, mas um pressentimento ruim estava ficando cada vez mais forte em seu coração.

Por estar ansioso, o rosto gentil de Leo estava agora coberto de suor.

- Onde está Ana, o que você fez com ela?!

Leo deu uma risada fria e jogou o cigarro em uma lixeira próxima.

- Adivinha?

Paulo apertou os punhos de repente, olhou para a sala de cirurgia e imediatamente entendeu.

- Você trouxe Ana aqui para fazer um aborto?

Leo não respondeu, mas seu silêncio era uma espécie de confirmação.

Os olhos de Paulo ficaram vermelhos. Ele sabia o quanto Ana valorizava essa criança. Esta cirurgia devia ter sido iniciada à força por Leo.

Esse desrespeito pela vida era insuportável, até mesmo para ele, um médico.

Mas Leo, que repetidamente proclamava seu amor, queria tirar dela a coisa que ela mais valorizava!

Ambos com raiva em seus corações, nenhum deles estava disposto a recuar, e logo se envolveram em uma luta.

Dada a habilidade física de Paulo, ele originalmente não podia competir com Leo, mas, curiosamente, ele tinha sido enfraquecido por uma febre recente e, naturalmente, não era tão agressivo quanto antes.

Por um tempo, nenhum dos homens parecia ganhar a vantagem, e assim começaram a brigar no corredor do hospital, lançando socos e chutes um no outro, de maneira nada digna.

A segurança do hospital, após ser notificada, correu para o local, e, ao ver a cena, não sabia o que fazer.

Os dois homens, mais pareciam animais selvagens lutando um contra o outro.

Justo quando todos estavam perplexos, a porta da sala de cirurgia foi abruptamente aberta.

O médico, com as mãos cobertas de sangue, saiu.

- Precisamos de plasma, rápido, o paciente está sangrando muito!