Pai em Coma romance Capítulo 349

Pedro olhava preocupado para as pessoas dentro do carro, seu salvador. Ele não podia deixar que algo acontecesse com elas, senão se sentiria culpado pelo resto da vida.

Mas quando ouviu alguém dizer que era o carro do Leo, o pequeno ficou surpreso. Foi o Leo quem o salvou?

De repente, suas emoções se tornaram extremamente complexas...

A certa distância, Luísa também experimentava uma montanha-russa de emoções. Ela estava diante de um telescópio, acreditando que tudo estava indo bem e prestes a ter sucesso, quando subitamente alguém apareceu e arruinou seus planos.

No fundo, Luísa amaldiçoou mentalmente aquela pessoa intrometida, desejando que ela morresse imediatamente. Mas ao olhar para o carro, ela ficou surpresa.

Era um carro de edição limitada mundial, e na cidade, havia apenas um igual, pertencente ao Leo.

Não poderia ser... Essa pessoa que apareceu de repente era o Leo?

Será que o Leo já sabia de algo? Ou talvez, mesmo sem saber de nada, ele seria capaz de arriscar sua própria vida para salvar a criança da Ana?

Ao pensar nessas possibilidades, Luísa sentiu um arrepio percorrer seu coração. Ela não ousou ficar mais tempo ali e rapidamente se afastou do local.

...

Alguns minutos depois, a equipe de bombeiros e a equipe médica chegaram.

Após muita dificuldade, conseguiram abrir a porta deformada do carro, e Leo foi resgatado de lá.

O rosto cativante desse homem estava coberto de sangue, pálido, sem vestígios de sua confiança habitual.

- Abram caminho, abram caminho.

Os profissionais de saúde não ousaram negligenciar sua situação ao vê-lo e o colocaram imediatamente na ambulância.

Ao ver a ambulância partir, Pedro correu rapidamente em direção a ela:

Ela franziu atesta e estendeu a mão para pegar os cacos, mas quando estava prestes a tocá-los, uma dor súbita e inexplicável percorreu seu coração.

A mão de Ana tremeu e um dos cacos cortou seu dedo, fazendo o sangue escorrer.

Mas Ana não se importou com a dor em sua mão. Ela segurou firmemente sua roupa no peito, sentindo um profundo desconforto, depois que a sensação de sufocamento subitamente desapareceu.

Embora Ana não fosse uma pessoa supersticiosa, essa sensação de ansiedade repentina lhe deu uma premonição ruim.

Será que algo aconteceu com alguém?

Enquanto pensava nisso, seu celular, que estava próximo, tocou de repente.

Ana atendeu:

- Alô, é a família do Pedro? Aqui é o hospital. Ele sofreu um acidente e está ferido. Por favor, venha imediatamente.