Pai em Coma romance Capítulo 350

Hospital?!

Ana queria perguntar mais, mas do outro lado parecia estar ocupado e só mencionou o endereço do hospital e o andar da sala de emergência, antes de desligar o telefone.

Num instante, a mente de Ana ficou em branco. Pedro não devia estar bem na creche? Como é que ele foi parar no hospital?

E além disso, sala de emergência?

O que foi que aconteceu com ele afinal?

Ana estava tremendo por completo. Se não fosse algo grave, ele não teria ido para a sala de emergência...

Passado algum tempo, Ana esforçou-se para acalmar-se. Ela pediu para alguém arrumar a bagunça no escritório, pegou as chaves do carro da mesa e saiu correndo como uma louca.

No caminho, Ana conduziu o carro o mais rápido possível em direção ao hospital.

Não demorou muito e ela estacionou o carro no estacionamento do hospital. Mal tinha estabilizado o carro, quando Ana abriu a porta e correu diretamente para dentro.

Ana apertou o botão do elevador e, quando as portas se abriram, ela entrou com o rosto pálido, pressionando o botão do andar da sala de emergências.

Enquanto olhava os números do elevador mudarem constantemente, Ana apertou as mãos com força, rezando para que não fosse algo sério.

As portas do elevador abriram-se e Ana correu imediatamente. Ela viu Pedro sentado na porta da sala de emergência, com curativos grossos nas mãos e pernas.

Ana já tinha o coração na boca, mas finalmente acalmou-se aos poucos.

Pedro estava bem! Parecia ser apenas ferimentos superficiais.

No entanto, Ana não ousou relaxar completamente. Ela aproximou-se apressadamente e disse:

- Pedrinho, o que é que aconteceu? Como é que você veio parar no hospital?

Mas, neste momento, Ana apenas apertou os dentes e reprimiu os pensamentos. Ela abraçou Pedro com cuidado, acalmando as emoções do pequeno:

- Ele vai ficar bem, não se preocupe, está bem?

Pedro aconchegou-se no colo de Ana e assentiu com a cabeça.

Mãe e filho ficaram assim, apoiando um ao outro na porta da sala de emergência, à espera da saída do Leo.

Embora Leo tivesse sido levado havia pouco tempo, cada minuto de espera parecia interminável para Ana.

“Leo, você não pode ter problemas...”

Ana repetia em silêncio.

Embora ela já tenha desejado que ele morresse antes, quando se deparou com esta situação, tudo o que Ana podia fazer era orar no seu coração, para que ele pudesse sair bem da sala de cirurgia.