Pai em Coma romance Capítulo 394

Leo conhecia bem a personalidade de Ana. Se ela não estivesse completamente repugnada, não teria fugido tão rapidamente, não importava o que ele dissesse. Ela estava com medo de que ele a perseguisse novamente?

Uma dor aguda atravessou o coração de Leo. Ele apertou o punho com força, batendo ferozmente no peito esquerdo, mas não adiantou. O homem não conseguiu conter o riso.

Parecia que tudo o que ele achava que estava melhorando era apenas uma ilusão.

Ao testemunhar esse comportamento autodestrutivo, Ivan se aproximou rapidamente para interrompê-lo. No momento em que ele tocou o corpo de Leo, o homem desabou de repente, sem forças.

- Leve-o imediatamente para o hospital!

Mariana ficou assustada e chamou alguém para ajudar.

Um grupo de pessoas agitadas ajudou Leo a se levantar e o colocou no carro, levando-o diretamente para o hospital mais próximo.

...

Ana estava sentada perto da janela do avião, de olhos fechados e usando fones de ouvido, ouvindo música no celular. No entanto, os sons pareciam apenas passar por sua mente sem deixar qualquer marca.

Ela queria deixar para trás todas essas coisas confusas e tirar uma soneca, mas havia tantos pensamentos perturbadores, que ela simplesmente não conseguia dormir.

Enquanto se sentia irritada, Pedro, sentado ao lado dela, tossiu levemente duas vezes, fazendo Ana abrir os olhos imediatamente.

Pedro entrou no avião e, depois de um tempo, começou a se sentir desconfortável. Mas ao ver Ana com os olhos fechados, aparentemente dormindo, ele não quis acordá-la.

No entanto, a sensação de desconforto ficou cada vez mais intensa. O garotinho não conseguiu segurar a tosse algumas vezes, embora estivesse com a mão na boca, abafando o som da tosse, Ana ainda ouviu.

Ana viu que o rosto do menino estava vermelho e seus lábios estavam um pouco pálidos. Ela estendeu a mão imediatamente e tocou sua testa, percebendo que sua temperatura estava mais alta do que a palma de sua mão.

Ana franziu a testa e, nesse momento, Paulo também percebeu:

- O que houve, Ana?