Pai em Coma romance Capítulo 401

Quando Claudia soube que a correspondência da medula óssea tinha falhado novamente, também sentiu uma certa decepção.

Mas ela sabia que a mais aflita era Ana, então ela escondeu sua própria emoção para confortá-la.

- Ana, não se preocupe, vamos encontrar uma solução.

Ana apenas acenou com a cabeça distraída, quando, nesse momento, a mão de Pedro, deitado na cama do hospital, se moveu ligeiramente e ele lentamente abriu os olhos.

Desde a febre alta, Pedro estava no hospital, recebendo medicação, afinal, uma febre alta era muito prejudicial ao corpo humano.

Mas entre os medicamentos antipiréticos, muitos tinham componentes sedativos, então Pedro acabava dormindo mais do que o habitual.

Nos últimos dias, Pedro sempre acordava por algumas horas e depois adormecia novamente, perdendo a vivacidade habitual.

Por isso, Ana valorizava imensamente os poucos momentos em que ele estava acordado. Ao vê-lo acordar, ela rapidamente esboçou um sorriso e foi verificar sua temperatura.

- Pedro, você acordou, como está se sentindo? Quer comer alguma coisa?

Pedro estava meio sonolento, com a vista embaçada, mas ainda podia sentir a mão de Ana em sua testa. Ele balançou a cabeça.

- Mamãe, estou bem, dormi um pouco e agora me sinto melhor.

Ao ouvir a voz obviamente mais fraca de Pedro, Ana sentiu uma pontada no coração. Como ele poderia estar se sentindo melhor? Era óbvio que ele estava apenas tentando não preocupá-la.

Seu filho, tão compreensivo que partia seu coração.

Mas Ana teve que fingir que estava feliz.

- Que bom que você está se sentindo melhor. Quando você estiver completamente recuperado, mamãe te levará ao parque de diversões, ou a qualquer lugar que você queira ir, que tal?

- Ok, jure de dedinho.

- Faremos o nosso melhor para minimizar a dor dele.

A mão de Ana apertou-se. Minimizar significava que o processo seria muito difícil. Seu filho, Pedro, conseguiria aguentar?

Ela mal conseguia imaginar o que seria isso.

Vendo a reação de Ana, o médico sacudiu a cabeça com pesar.

- Srta. Ana, estamos sem opções.

Ana abaixou os olhos. Ela sabia muito bem que isso era um ato de desespero, mas como ela poderia suportar ver seu filho sofrer tanto?

- Por favor, discutam isso e decidam o plano de tratamento a seguir. E, sobre o pai do menino, vocês já fizeram o teste de compatibilidade?