Pai em Coma romance Capítulo 689

Teófilo ficou atordoado por um momento e demorou um pouco para perceber que Patrícia havia sido sequestrada. Ele se forçou a se acalmar, e rapidamente adivinhou a identidade do homem do outro lado da linha. Com os dentes cerrados, ele falou:

- Leo, você atacou Patrícia por causa daquela mulher? Acha que a família Pereira nunca se vingará de você?

Leo deu uma risada fria e disse:

- Essa pergunta você deveria fazer a si mesmo. Ousando atacar o meu pessoal, não tem medo de que o Grupo Santos se volte contra você? Dou-lhe três dias para entregar o antídoto. Já injetei o veneno em Patrícia. Se você não entregar o antídoto rapidamente, só poderá vê-la morrer diante de seus olhos.

Depois de soltar essas palavras, Leo desligou o telefone. Para mostrar a Teófilo que não estava brincando, Leo enviou um vídeo de Patrícia, amarrada com cordas. Teófilo viu a aparência miserável de Patrícia, amarrada com cordas, e suas mãos tremeram involuntariamente. Ele percebeu que Leo não estava brincando.

- Eu concordo, mas você tem que garantir que ela não seja ferida!

Leo riu friamente novamente, finalmente advertindo com uma voz ameaçadora:

- Ainda não estou tão entediado para atacá-la, mas desta vez não pense em tentar nenhum truque. Depois de me dar o antídoto, vou testá-lo em Patrícia primeiro.

Patrícia, que estava por perto, ouvindo as palavras cruéis do homem, não pôde deixar de deixar as lágrimas caírem. Em seus olhos, já não havia mais admiração por Leo, apenas medo infinito. Ela se sentia completamente insignificante aos olhos deste homem, como uma "formiga". Ela não duvidava de que se algo acontecesse a Ana, ele a mataria sem hesitação para se vingar dela.

Ao voltar, Leo pretendia informar Ana que ele já havia obtido o antídoto para acalmá-la. Mas ao ver Ana deitada na cama do hospital, sem qualquer consciência, como uma Bela Adormecida, ele apenas permitiu que a injeção fosse administrada, sem acordá-la.

Leo observou o pequeno frasco de líquido transparente fluindo para dentro de Ana, e seu coração subiu à garganta.

Embora o antídoto já tivesse sido testado em Patrícia, assegurando que não haveria mais substâncias prejudiciais ali, ninguém ousava garantir como seriam os efeitos.

Afinal, Ana tinha sido atacada pela toxina por muito mais tempo do que Patrícia.