Pai em Coma romance Capítulo 690

Após Ana ser injetada com o antídoto, Leo sentou-se ao lado dela, vigiando-a.

Ivan lançou um olhar para as profundas olheiras sob os olhos de Leo. Embora estivesse esperando que a família Pereira entregasse o antídoto nos últimos dias, Leo praticamente não dormiu.

Afinal, com a influência da família Pereira, eles provavelmente enviariam pessoas para procurar Patrícia. Para enfrentá-los, Leo tinha que continuar se mantendo acordado e em alerta, controlando a situação.

No entanto, se Leo continuasse assim, mesmo uma "pessoa de ferro" provavelmente não aguentaria mais. Então Ivan falou para persuadi-lo:

- Sr. Leo, há médicos e enfermeiras de plantão aqui, e eu também ajudarei a cuidar. Talvez seja melhor você voltar e descansar um pouco. Você já não dorme há muito tempo...

Ao ouvir isso, Leo levantou a cabeça, olhou para Ivan e disse:

- Não precisa, Ana está aqui, e eu não me sinto confortável.

Todos aqui foram cuidadosamente verificados, e não havia possibilidade de outras pessoas se infiltrarem. Leo não era médico e não podia ajudar muito, mas ele simplesmente não queria sair dali.

Ana foi envenenada por culpa dele, e agora ela estava em seu momento mais perigoso. Como ele poderia simplesmente abandoná-la?

Vendo a determinação de Leo, Ivan não quis insistir mais, então ele se retirou silenciosamente.

- Vou ficar de guarda lá fora, se algo acontecer, me chame imediatamente.

Leo assentiu, e Ivan saiu, fechando a porta atrás dele. A grande sala agora estava vazia, exceto por Ana e Leo.

Leo estendeu a mão e segurou a de Ana. Por causa da febre, a mulher, cuja temperatura corporal sempre foi muito mais baixa do que a dele, estava agora quente como uma fornalha. Isso também mostrava que o sistema imunológico de seu corpo estava trabalhando arduamente, eliminando substâncias nocivas.

- Ana, você precisa melhorar. Estou aqui com você, você vai melhorar. - Enquanto falava, Leo apertou firmemente a mão de Ana.

Leo pegou o álcool e algodão, sentou-se à beira da cama e cuidadosamente começou a desabotoar o vestido largo de paciente de Ana.

O ar estava ligeiramente frio, e Ana se encolheu. O homem percebeu e imediatamente a levantou, colocando-a em seus braços para aquecê-la com seu próprio calor.

A pele da mulher estava exposta, mas Leo não tinha intenção de admirá-la, toda a sua atenção estava focada em reduzir a febre de Ana.

Com cuidado, ele umedecia o algodão no álcool e passava delicadamente sobre cada centímetro da pele de Ana.

O álcool evaporava, levando consigo o calor febril do corpo de Ana, mas em pouco tempo, a temperatura aumentava novamente.

Leo, no entanto, não mostrava nenhum sinal de impaciência. Ele continuou o trabalho em suas mãos, uma e outra vez, com total concentração.