Pai em Coma romance Capítulo 736

A fala de Ana para Paulo naturalmente não obteve resposta. Apenas uma brisa fria soprou ao seu lado, movendo o buquê de flores colocado na frente da lápide.

Ana ficou lá em silêncio, sem dizer mais nada.

Ivan, que estava à distância, sentiu uma forte pontada no coração ao ver essa cena.

Ele e Paulo eram muito próximos. Quando soube da notícia, ele não pôde acreditar, e demorou muito para aceitar a morte de Paulo, vários dias após o funeral.

Agora, vendo Ana de luto por ele, Ivan também sentiu uma onda de nostalgia e tristeza.

Mas, como homem, ele diligentemente cumpriu as instruções de Leo, relatando os movimentos de Ana.

Ao receber a informação, ao saber que Ana foi prestar homenagem a Paulo, uma ponta de amargura se instaurou no coração de Leo.

"Com certeza, a partida de Paulo deixou uma marca profunda em Ana. Será que ela ficou tão deprimida hoje por pensar nele?"

Leo de repente sentiu uma dor de cabeça. Havia soluções para muitas coisas, mas Paulo havia ido embora para sempre, e ele não podia competir com alguém que já havia falecido.

- Eu entendi, preste atenção ao redor dela, certifique-se de que ela não se envolva em nenhum incidente inesperado.

Leo só pôde responder assim, seu rosto franzido enquanto guardava o telefone.

Depois de um tempo, ele pegou o telefone e ligou para um de seus subordinados, perguntando sobre o progresso do interrogatório de Teófilo.

Seu humor estava sombrio, e ele precisava desabafar. O melhor alvo para isso era o merecidamente condenado Teófilo.

- Ele é resistente, não lhe demos tratamento, e ele se recusa a revelar os segredos da família Pereira. No entanto, o laboratório disse que existe um procedimento que pode ser testado nele. Se for bem-sucedido, ele revelará todas as informações que sabe.

Leo franziu os olhos e disse:

- Vamos fazer assim então, a família Pereira fez alguma movimentação recentemente?

A chuva ficou mais pesada, e Ana começou a sentir um arrepio. Foi quando ela começou a caminhar lentamente em direção à saída.

Ivan observava a cena, querendo ir ajudar com um guarda-chuva, mas se Ana soubesse que Sr. Leo tinha enviado alguém para vigiá-la, provavelmente seria pior, então ele teve que resistir ao impulso.

Ana ainda mantinha um pouco de razão, foi até o coveiro e pediu um guarda-chuva, estava prestes a sair quando o celular tocou.

- Srta. Ana, há uma carta para você aqui, quando você terá tempo para buscá-la?

Ana franziu a testa. Na era atual, poucas pessoas usavam cartas para enviar mensagens.

- Pode me dizer quem enviou a carta?

- O nome escrito aqui é Paulo.