Pai em Coma romance Capítulo 781

O avião voava tranquilamente, e Ana se apoiava no ombro de Leo, entrando lentamente no mundo dos sonhos. Ao perceber sua respiração cada vez mais regular, Leo chamou uma pessoa e pegou um cobertor, colocando-o sobre Ana.

Algumas horas depois, quando o avião estava prestes a pousar, Leo suavemente tocou o ombro de Ana.

- Ana, acorde. - Disse ele.

Ana abriu os olhos lentamente, ainda um pouco sonolenta.

- Já chegamos?

Talvez por ter acabado de acordar, a voz de Ana estava mais suave do que o normal, soando como se estivesse fazendo um charme. Isso amoleceu o coração de Leo também.

- Sim, vamos pousar em breve. - Leo respondeu em voz baixa.

Ana assentiu e sentou-se, percebendo somente então que tinha dormido profundamente, deixando uma poça de saliva no ombro de Leo...

Ela se sentiu imediatamente embaraçada. Tinha dormido o caminho todo, e esse homem, sem se mover um milímetro, a deixou se apoiar nele. Ele provavelmente estava com o ombro dolorido...

- Por que você não me acordou mais cedo? Um cochilo teria sido suficiente, desculpe por sujar sua roupa.

Ao ouvir a explicação de Ana, Leo sorriu.

- Não se preocupe, ser seu "travesseiro" e deixar você dormir confortavelmente é uma honra para mim.

Vendo que Leo não estava sendo sério, a sensação de culpa de Ana diminuiu bastante, e ela desviou o olhar, decidindo não olhar para ele. Leo, no entanto, não insistiu, segurando a mão de Ana.

- Daqui a pouco, alguém virá nos buscar no aeroporto. Ainda temos duas horas de carro até chegarmos à pequena cidade onde estamos indo. - Disse ele.

Ana assentiu, satisfeita com os arranjos cuidadosos de Leo, e sem nada para criticar.

O homem dirigiu rapidamente e, finalmente, às três da tarde, chegaram ao destino desta viagem.

Assim que chegaram ao destino, Ana imediatamente reconheceu a edificação emblemática, quase idêntica àquela dos sonhos de Pedro.

Sua respiração de repente ficou rápida, e ela sentiu-se ansiosa. Ver uma foto era uma coisa, ver a realidade era outra. Ela tinha uma sensação forte de que esta viagem traria algumas descobertas importantes.

- Vamos nos apressar e perguntar se existe uma criança como essa, certo?

Ana falou ansiosamente, e Leo estava prestes a sair com ela, mas foi impedido pelo guia.

- Espere um momento, vocês são estranhos aqui, com rostos estrangeiros. Procurar tão abertamente por alguém certamente levantará suspeitas entre os locais. E se assustarmos a pessoa e ela fugir?