Pai em Coma romance Capítulo 823

Leo falou com muita fluência, sem dar a Ana motivo para reagir.

Além disso, independentemente do que ela dissesse, provavelmente não iria machucar esse homem...

Ana respirou fundo em silêncio várias vezes e, finalmente, decidiu não discutir com Leo, preferindo dormir bem.

Sua mente estava realmente turva, e mesmo que brigasse com esse homem, provavelmente não levaria vantagem. Afinal, ela raramente levava vantagem sobre Leo quando estava lúcida.

Ana deitou-se na cama e puxou o cobertor para cobrir o rosto.

Leo viu sua resistência passiva e ficou frustrado.

Ana o ignorou, e Leo apenas achou engraçado, puxando suavemente o cobertor que cobria o rosto dela.

Ele sabia que os remédios que havia dado a ela tinham componentes sedativos, e após tomá-los, ela ficou ainda mais sonolenta, caindo no sono rapidamente.

Ouvindo a respiração de Ana gradualmente se estabilizar, Leo não a perturbou. Cuidadosamente ajeitou o cobertor dela e foi para um canto ler seus documentos.

Ana dormiu por muito tempo, e quando acordou, já estava escurecendo.

Ela abriu os olhos e viu um quarto completamente estranho, ficando um pouco atordoada. Demorou um tempo para se lembrar que tinha ido para a casa de Leo.

Acordando assim, Ana sentiu uma solidão deslocada com o mundo.

Ficou atordoada por um bom tempo antes de tentar se sentar. Nesse momento, Leo, que estava sentado ao lado trabalhando, ouviu o barulho e olhou para ela.

- Acordou?

Ana respondeu baixinho, e pelo som de sua voz, parecia que ela não estava muito animada. Leo franziu a testa, largou os documentos em sua mão, e caminhou rapidamente até ela, tocando sua testa. Felizmente, a temperatura estava normal.

Ao ouvir o som gorgolejante, o rosto de Ana ficou instantaneamente vermelho. "Isso não é um pouco embaraçoso...?"

Leo não pôde evitar rir.

- Pelo som, você parece muito mais animada do que antes. Isso é um bom sinal. - Ele comentou.

Ana, em uma brincadeira fingida de raiva, deu um tapa no peito de Leo, que não se esquivou. Afinal, ela não tinha muita força, e agora estava especialmente delicada. Não parecia que ela estava batendo nele, mais como se estivesse flertando.

- Vou pedir algo para comermos. - Leo pegou o telefone do hotel e ligou para o restaurante, pedindo alguns pratos para serem entregues.

Ana realmente estava com um pouco de fome, e seu apetite havia melhorado significativamente. Ela comeu bastante.

Vendo Ana comer, Leo se sentiu muito mais aliviado. Parecia que tudo estava se desenvolvendo na direção certa, e talvez sua premonição sinistra anterior fosse apenas fruto de sua preocupação excessiva.