Pai em Coma romance Capítulo 992

No segundo seguinte, Leo agarrou a mão de Ana, puxando-a de volta com força.

Ana, que estava prestes a abrir a porta do carro para sair, caiu no assento do passageiro ao ser puxada por Leo.

Ele desatou sua gravata e amarrou as mãos dela.

Ana ficou assustada, não esperava que Leo agisse de forma tão repentina e louca, ela estava lutando desesperadamente, chutando e batendo no homem à sua frente.

- O que você está fazendo? Me solte!

- Soltar? Eu nunca vou te soltar nesta vida, Ana. Você não pode pensar em fugir de mim. Se realmente quiser ir embora, só posso fazer isso, te amarrar ao meu lado...

A voz de Leo era grave, sem sinal de afrouxar, apertando ainda mais a gravata.

A gravata preta, enrolada nos pulsos pálidos de Ana, criava um contraste extremo.

Ana sentiu dor, sua angústia se intensificou, misturada com raiva, fazendo-a baixar a cabeça e morder o braço de Leo.

Ela mordeu com força, tanto que sangue apareceu, espalhando um gosto metálico em sua boca.

Mas Leo, como se não sentisse, até sorriu.

- Assim, parece que você deixou uma marca em mim que não pode ser apagada. Isso é bom...

O tom sombrio e desafiador de Leo fez Ana se sentir insegura. Ela soltou a boca, olhando para ele com medo.

- Não fui clara o suficiente? Me deixe ir, caso contrário, vou te odiar.

O tecido áspero, esfregando contra sua pele delicada, logo deixou várias marcas vermelhas profundas, mas ainda assim, ela não conseguiu se libertar.

Leo observou os pulsos dela ficarem vermelhos devido ao atrito e quis dizer algo, mas ao ver sua ânsia de fugir, até mesmo se machucando, seu olhar se tornou indescritivelmente complexo.

"Então, ficar ao meu lado se tornou tão doloroso assim para ela. Afinal, hoje, ao lado daquele homem de origem desconhecida, ela parecia tão feliz, não é?"

Leo teve que conter suas emoções turbulentas, dirigindo rapidamente até, finalmente, parar em frente a um hotel.

Sem pensar muito, ele tirou Ana do carro, arrastando-a e carregando-a para fora do veículo.

A ansiedade de Ana se intensificou. Olhando para os funcionários do hotel, ela começou a gritar por socorro:

- Socorro, por favor, chamem a polícia!