Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 202

Bartolomeu Oliveira não sabia que o genro da neta estava vindo, ele apenas sabia que a neta estava a caminho.

Imediatamente mandou preparar um banquete para quando chegarem.

Enquanto isso, Dona Amanda também se ocupou, "Helena chegará em algumas horas, vou preparar um pato, fazer um cozido para ela. Essa menina tem trabalhado tanto fora, precisa de um bom reforço."

Ela não esperou por uma resposta de Bartolomeu Oliveira e foi até sua farmácia, onde guardava um ginseng de cem anos, decidindo cortar um pouco para fortalecer Helena.

Do lado de fora, Andressa Oliveira e sua filha esperavam sem imaginar por que não havia sinal algum de dentro da casa.

O rosto das duas começou a mostrar insatisfação.

Talita Barros escondeu suas emoções e, pálida, segurou seu peito, "Mãe, me sinto tão mal..."

Antes que Andressa Oliveira pudesse perguntar onde doía, Talita desmaiou, caindo suavemente.

Andressa Oliveira, em pânico, a segurou, "Tatá... o que aconteceu com você?" Mas, com os olhos fechados e os lábios pálidos, Talita não respondeu.

Andressa chamou várias vezes, então pediu a um segurança que segurasse sua filha, enquanto ela mesma batia fortemente na porta, "Pai, Dona Amanda, venham rápido, Tatá desmaiou... por favor, abram a porta..."

Dona Amanda, que estava preparando o pato, parou ao ouvir a voz ansiosa do lado de fora.

Era uma tentativa de chamar a atenção ou um verdadeiro desmaio?

Enquanto hesitava, Bartolomeu Oliveira saiu de dentro da casa e disse a Dona Amanda: "Não se preocupe, aquela menina está fingindo."

Ele havia visto pelo monitoramento que a menina que supostamente havia desmaiado ainda mexia seus cílios.

Era surpreendente ver uma jovem com tantos artifícios.

Graças a Helena que havia instalado o sistema. Não importava se a menina estava realmente desmaiada ou fingindo, ele não se envolveria.

Desprezando o fato de que eles tinham médicos junto, ele, um velho, só reconhecia Helena como neta. Quanto aos outros, ele não tinha intenções de reconhecê-los.

Ele não gostava dessas pessoas que parecem puros por fora, mas são sombrias por dentro.

Dona Amanda, ao ouvir isso, suspirou e voltou a se concentrar no pato...

Do lado de fora, Andressa Oliveira não podia acreditar que seu pai e Dona Amanda podiam ser tão insensíveis. Mesmo avisando que Tatá havia desmaiado, eles simplesmente não apareceram.

Nesse momento, Ayrton Barros chegou e, ao ver sua irmã desmaiada, ficou extremamente preocupado.

"Tatá..."

Ele correu até ela e a pegou dos braços do segurança.

Um médico que veio junto fez uma rápida avaliação e depois sussurrou ao ansioso Ayrton, "Senhor, a senhorita está bem."

Dona Amanda foi até a porta e a abriu, chegando ao mesmo tempo que alguns jovens fortes da Vila Optoinho.

Eles gritaram em direção às pessoas de Ayrton Barros, "O que vocês pensam que estão fazendo?"

Ayrton Barros olhou para essas pessoas desarmadas, sem se preocupar nem um pouco, e seu olhar se voltou para os dois idosos que haviam saído, sem dúvida, um era Bartolomeu Oliveira e a outra era a tal Dona Amanda.

"Senhor Oliveira, gostaríamos de pedir que você e a senhora nos acompanhassem até Brasília. Se não quiserem presenciar um banho de sangue, por favor, venham conosco!"

Bartolomeu Oliveira olhou para ele brevemente, com um olhar frio, e depois virou-se para a pessoa que havia fingido estar morta por vinte e quatro anos, falando com voz grave, "Andressa Oliveira, você foi deserdada pela família. Não apareça mais na minha frente."

Andressa Oliveira ficou muito magoada ao ouvir esse tom frio e sem emoção, "Pai, eu sou sua filha de sangue, é assim que você me trata?"

"Minha filha morreu há vinte e quatro anos, de onde veio essa filha?" Bartolomeu Oliveira disse friamente, "Não me chame assim, você não é digna."

Dona Amanda concordou, "Exato, você não é digna. Leve seus homens e vá embora daqui imediatamente."

A vila era isolada, e se Andressa Oliveira não tivesse trazido as pessoas, eles jamais teriam encontrado o lugar.

Vendo que eles não se dobravam, Ayrton Barros fez um sinal para seus homens.

Um deles imediatamente sacou uma arma e atirou na perna de um dos jovens ali perto...