Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 203

A surpresa daquele disparo inesperado atingiu inevitavelmente o jovem.

Isso enfureceu Bartolomeu Oliveira e Dona Amanda.

Os jovens de Aldeia Optoinho também ficaram furiosos. Sem dizer uma palavra, correram em direção aos cerca de dez seguranças.

Os habitantes de Aldeia Optoinho tinham treinamento em artes marciais, e embora os seguranças fossem altamente treinados, em termos de habilidade física, eles poderiam ser considerados iguais. No entanto, os seguranças tinham armas, colocando os moradores de Aldeia Optoinho em desvantagem.

Felizmente, mais aldeões chegaram a tempo para confrontá-los.

Ayrton Barros olhou para essas cerca de cinquenta pessoas sem se preocupar.

Ele já havia se informado através de sua madrasta sobre o pequeno número de pessoas na vila e a vantagem de ser um local recluso nas profundezas de uma grande montanha, raramente acessado por estranhos. Assim, mesmo que ele decidisse exterminar a vila, provavelmente não atrairia a atenção da polícia.

Ele desviou o olhar dos aldeões e voltou-se para Bartolomeu Oliveira, "Vovô, se você não quer que mais pessoas se machuquem, por favor, venha comigo."

Antes que Bartolomeu Oliveira pudesse responder, Dona Amanda interveio, "Pfui, quem é você para me chamar de vovô? Jovem, não seja sem vergonha, aparecendo aqui e fingindo ser da família."

Bartolomeu Oliveira também falou com calma, "Neste mundo, há apenas uma pessoa que pode me chamar de vovô, e ninguém pode me chamar de pai. Então, de onde você veio, volte para lá."

Dona Amanda rapidamente acrescentou, "Ou experimente um pouco do nosso pó de coceira."

Ela realmente não queria usar essas substâncias, mas já que essas pessoas tinham ferido pessoas de Aldeia Optoinho, ela estava pronta para fazer uma exceção.

Ayrton Barros, com um sorriso frio, disse, "Você acha mesmo que viemos aqui sem preparação?"

Dona Amanda, entendendo que Andressa Oliveira provavelmente havia revelado tudo sobre ela, pensou consigo mesma: Realmente não era para confiar nela. Anos atrás, por causa de um homem, quase levou seu próprio pai à morte, rompendo o relacionamento.

Anos mais tarde, ela trouxe outros para cá, como se não fosse suficiente não ter matado alguém de raiva da última vez, agora ela estava tentando novamente?

Neste momento, a pessoa que havia desmaiado se aproximou cambaleante de Dona Amanda, falando com uma voz suave, "Dona Amanda, meu irmão não tinha outras intenções, só queríamos pedir a você e ao vovô para nos acompanhar até Brasília."

"Jovem, não me chame assim, e também não chegue tão perto," disse Dona Amanda, achando a menina um tanto sinistra.

Ela evitava olhar nos olhos da menina, recuando um passo ao vê-la se aproximar.

Bartolomeu Oliveira a repreendeu com sua bengala, "Cale-se, quem é seu pai? Quando você escolheu os Nogueiras e traiu nossa família, já não era mais uma Oliveira. O que é, depois de vinte e quatro anos, você quer trazer essas pessoas para prejudicar nossa vila?"

Andressa Oliveira sentiu uma dor aguda no braço onde a bengala a atingiu, torcendo o rosto de dor, e então gritou, "Eu não, foi um acidente naquela época..."

Andressa Oliveira não podia suportar ouvir o nome Natan Nogueira, sua frustração e rancor de anos explodiram, "Se você não tivesse cortado laços comigo naquela época, como Natan Nogueira poderia me trair? E se você odeia tanto Natan Nogueira, por que salvou a filha dele? Não seria melhor tê-la deixado se afogar no rio?"

A existência de Helena Oliveira era uma mancha inapagável na vida dela. Ela pensou que, depois de ser trocada, Helena teria uma vida miserável.

No entanto, aos dezoito anos, ela foi trazida de volta à Aldeia Optoinho e passou tantas coisas para Helena Oliveira, o que a deixou inconsolável.

Dona Amanda, ao ouvir as palavras de Andressa Oliveira, olhou para ela incrédula, "Você sempre soube?"

Faz sentido, o homem com quem Andressa Oliveira se casou tinha suas influências, não era possível que ele não soubesse nada sobre Helena Oliveira.

Mas isso tornou ainda mais difícil para Dona Amanda aceitar, "Helena é sua filha, como você pode... tratá-la assim?"