Para Sempre romance Capítulo 121

Queria esclarecer as coisas com Nigel antes delas piorarem, mas ele me ignorou e ordenou: "Entre no carro primeiro. Vou te levar para um lugar especial antes."

Nigel era particularmente teimoso, não mudou nada nesse aspecto afinal.

Abri a porta do banco do passageiro com inquietação e entrei. Assim que entrei no carro, Nigel trancou a porta. Perguntei com preocupação: "Você esteve em Janville esse tempo todo? Quando foi que você despertou do coma?"

Ele me deu uma resposta breve. "Acordei há poucos dias."

"Oh, e como você está?"

"Bem."

Depois que entrei no carro, Nigel parecia indiferente, como se não quisesse mais conversar comigo. Quando o vi assim, calei a boca, não era o momento certo.

Ele ligou o carro e dirigiu até a praia. Ao longo do caminho, pensei em como explicar meus sentimentos atuais para ele, sobre como amo outra pessoa.

Eu me senti culpada por isso.

Quando chegamos à beira-mar, Nigel parou o carro. Ele tirou o cinto de segurança e me entregou uma garrafa de algum tipo de bebida.

Eu peguei e bebi. Depois de um tempo, senti a bebida descer queimando em meu corpo. A sensação era familiar, mas não notei nada de estranho nela.

Nigel abriu a porta e saiu do carro. Em frente a praia daquele jeito, ele parecia um homem solitário por trás. Quando eu estava prestes a ir até ele, meu celular tocou.

Era o presidente Grayson me ligando, bem naquele momento.

Por que é que ele me ligaria tão de repente depois de ignorar minha existência por quatro meses?

Atendi o telefone com hesitação.

Falei gentilmente, "Presidente Grayson."

O presidente Grayson perguntou ansiosamente: "Onde você está?"

Perguntei de volta em dúvida: "Por quê? Qual é o problema?"

"Nigel está contigo agora?"

Eu queria dizer sim imediatamente, mas quando pensei em sua atitude em relação a mim, subconscientemente neguei: "Não, não está."

Após uma pausa, fingi estar surpresa e disse: "Mas o Nigel não está..."

O presidente Grayson explicou pacientemente: "Não. Nigel não está morto. Ele ficou em coma por três meses. E acordou há menos de um mês."

Mas então acordou há quase um mês?

Ele não havia acabado de me dizer que foi há poucos dias? Por que ele mentiria para mim tão deliberadamente assim?

O Presidente Grayson fez uma pausa e continuou: "Se ele se aproximar de você, fique longe dele, ou você estará em perigo. Aria, por mais que eu te odiasse, ainda me importo contigo e pelo seu bem. Se Nigel aparecer, você deve se esconder e fugir dele!"

Olhei para o homem do lado de fora da janela e perguntei: "Mas por quê?"

"Ele querer se vingar de você, e te machucar seriamente!"

Assim que o presidente Grayson terminou de falar, Nigel, que estava na praia, parecia ter chegado a um entendimento tácito de minha ligação e sorriu de forma maligna para mim.

Eu olhei para ele com surpresa e senti meu corpo queimar mais e mais com o calor. Nesse momento, o presidente Grayson desligou o telefone. Nigel se aproximou de mim com passos pesados e o medo imediatamente cresceu em meu coração conforme ele se aproximava.

Rapidamente disquei o número de Zane enquanto ainda tinha tempo. Rezando para ele me atender.

Antes que a ligação fosse completada, Nigel abriu a porta do carro do banco do passageiro. Imediatamente escondi o celular na minha bolsa antes que ele soubesse que estava buscando por ajuda.

Eu disse nervosamente: "Nigel, me leva para casa."

Ele ergueu as sobrancelhas e perguntou: "Por que quer ir para casa? Eu acabei de chegar."

"Nigel, estou sentindo você meio diferente."

"Hmm? Não sou o que você estava esperando?" seus olhos se estreitaram um pouco quando ele perguntou em uma voz profunda. "Você reconhece mais o meu corpo?"

De repente, ele agarrou minha mão e me forçou a tocar em seu corpo, perguntando sarcasticamente: "Qual parte do meu corpo você nunca beijou antes para não reconhecer mais?"

Eu não soube o que dizer para ele.

Só me perguntava se a chamada de Zane foi completada? Se ele estava me ouvindo.

Se ele atendeu a chamada, então eu queria desligar imediatamente, antes que ele me ouvisse.

Quando eu estava prestes a tirar o celular da bolsa e desligar, Nigel me puxou para fora do carro à força. Ele perguntou com um olhar severo: "Não fazemos isso há tanto tempo, não acha? Por que não fazer agora?"

Meus lábios tremeram com meu corpo inteiro quando perguntei: "O que você quer dizer com isso?"

"Não está sentindo calor?" ele perguntou.

Depois que ele me lembrou, percebi que meu corpo estava queimando de calor. Imediatamente pensei na bebida que ele me deu, o que era isso?

Perguntei em estado de choque: "Mas o que... Você me drogou?"

"Sim, agora venha cá e toque o meu corpo", respondeu.

Nigel me puxou para fora do carro e me jogou no chão. Ele era tão forte que não pude resistir ao seu arremesso.

Entrei em pânico quando ele me jogou. Só pude olhar para ele e gritei: Nigel, me solta!"

"Huh. Você não é uma megera afinal? Seduziu o Leo, depois o Sirius, e agora o Zane. Você disse que eu te decepcionei! Mas, para falar a verdade, quando foi que você foi justa comigo? Eu só queria que você sobrevivesse, mas você pôs a culpa em mim por tanto tempo e nem sequer me deu uma chance!"

Ele rapidamente tirou minhas roupas e eu fiquei completamente nua em sua frente naquela praia. Sua parte íntima, que estava dura como pedra, estava pressionada contra mim. Fiquei apavorada, mas meu corpo não conseguia resistir e enfrentá-lo. Estava prestes a cair mole em frente a ele!

Meu corpo estava queimando com tanta força que eu precisava de algo para me refrescar, algo para não ser queimada viva. Mas a única coisa que poderia me acalmar naquele momento era o homem na minha frente que estava me atacando a força. Implorei humildemente: "Por favor, me deixe em paz!"

Eu sabia muito bem se eu dormisse com ele agora e continuasse com isso, eu nunca ficaria junto de Zane por toda minha vida. Só de pensar nisso, o medo consumiu meu coração.

"Nigel, pare de me torturar!" implorei para ele.

Nigel brincou: "Seu corpo sempre te denuncia! O efeito da droga é bem forte. Você precisa se deitar com um homem agora. Se não, seu corpo não vai aguentá-la e vai ferir seu útero..."

Ele riu como um demônio e disse: "Saiba que eu só faço isso pelo seu próprio bem. Além do mais, quantas vezes já não fizemos isso antes? Não é pedir demais só mais uma vez, não é? Eu sempre te dei prazer, não dava?"

Nigel estava cada vez mais insaciável. Ele esfregou sua parte íntima em meu corpo, e eu não pude segurar minhas lágrimas. Implorei para ele com a voz falhando, "Por favor, me deixa em paz, eu estou te implorando! Não faça eu te odiar!"

Ele fingiu não me ouvir. Chorei mais lágrimas silenciosas. Porém momento em que ele estava prestes, parou de repente e me olhou direito. E então ele se levantou, olhou com o corpo trêmulo para mim e gritou com medo em seus olhos: "Aria, não sou eu..."

Ele parou abruptamente, tirou sua própria roupa e a vestiu em mim. Então, ele foi embora às pressas completamente bagunçado. Eu deitei na praia desamparada e confusa. Meu corpo estava tão quente que gradualmente perdi a consciência.

Meu corpo estava tão quente e coçando. Eu precisava do conforto de um homem se não perderia meu útero novamente. Quando pensei que estava prestes a morrer com a tortura da droga, vi um par de sapatos masculinos de couro ao meu lado. Quando olhei para a figura, vi um rosto bonito e reconfortante que me acalmara.

Como se Zane fosse o Cavaleiro da noite prestes a me salvar.

Ele sempre surgia na hora certa para me ajudar.

Arrastei até ele e segurei em sua calça, implorando, "Por favor, eu preciso disso! Não significa nada, eu juro. Não vou usar isso contra você para te forçar a ficar comigo!"

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