Para Sempre romance Capítulo 26

"Nunca disse nada do Leo porque ele nunca veio atrás de mim." O presidente Grayson soava um pouco chateado e de repente perguntou com curiosidade: "Por que a pergunta?".

Lembrei-me, então, de que Nigel tinha me dito na pequena cidade de Janville que Leo era frio e indiferente. Desprezava a família Grayson em segredo. Aos poucos, foi perdendo contato com o pai.

Ao ouvir isso, fiquei um pouco triste. Sean tinha descoberto apenas que Leo ainda estava em Oak City, mas não sabia onde.

Eu não sabia o que fazer. O presidente Grayson me chamou ao telefone e perguntou, confuso: "Você tá procurando o Leo?".

Interrompi e dei uma desculpa qualquer: "Minha mãe adorava piano quando era viva. Já ouvi o Leo tocando antes, ele é muito bom. Queria convidar ele pro memorial dela".

Esse era um motivo muito idiota, mas o presidente Grayson sabia que eu não queria dizer a verdade e parou de investigar. Em vez disso, disse alguém que saberia o paradeiro dele.

Contou: "Nigel deve saber onde o irmão tá".

"Presidente Grayson, você pode me ajudar a perguntar?"

Indaguei, hesitante, e ele se recusou sem jeito: "Nunca prestei atenção no Leo, então... Aria, você devia ir perguntar ao Nigel sozinha".

Era um homem astuto, então eu sabia no que estava pensando. Pediu que eu mesma fosse até Nigel na esperança de que nos reconciliássemos.

Sim, ainda estava tentando fazer com que voltássemos.

Porque a empresa da família Twilight ainda estava em minhas mãos.

Mas o problema é que Nigel não me reconhecia agora. Se fosse até ele de maneira precipitada, certamente não me diria onde Leo estava.

Pedi ao presidente Grayson que me fizesse um favor, mas ele desligou de imediato. Depois de um tempo, enviou o endereço atual de Nigel. Cliquei nele e excluí a mensagem na hora.

Podia pensar em outras maneiras de encontrar Leo Grayson e jurei não me aproximar mais de Nigel. Ele tinha se esquecido de mim e, antes de mais nada, tínhamos cometido um erro.

......

Arrastei minha mala para a casa da família Twilight. Nada tinha mudado. Os lençóis brancos ainda eram os mesmos que eu tinha colocado naquela noite.

Pus a mala de lado e deixei na mesa os frascos de remédios que trouxe comigo. Ao olhar para aquelas pílulas, fiquei muito deprimida.

Mas agora, o tempo era meu bem maior.

Sean gastou muito dinheiro para contratar a melhor equipe médica do mundo a fim de estudar minha condição. Estavam acelerando o desenvolvimento de um novo medicamento para tratar meu câncer.

Se conseguisse aguentar por um ou dois anos, talvez houvesse uma nova vida para mim no futuro.

Talvez seja porque morri uma vez que não me sentia amarrada a mais nada. Não estava muito preocupada com a vida ou com a morte. Pelo contrário, estava preocupada com o que sentia...

Essa parecia ser minha maior obsessão.

Ainda não conseguia aceitar o fato de ter amado a pessoa errada.

Além do mais, não podia aceitar o fato de que ele não tinha me contado que o confundi com outra pessoa. Até mesmo saiu de minha casa calmamente...

As memórias que eu guardava com tanto cuidado ao longo de nove anos agora estavam causando uma tempestade em meu coração.

No entanto, ele não se importou com isso.

Parecia que o amor ao qual dediquei minha vida era uma piada.

Ao pensar nisso, meu coração se encheu de tristeza.

Queria encontrar Leo.

Precisava de uma resposta.

Quanto mais pensava nisso, mais deprimida ficava. Afastei os pensamentos e fui tomar um banho. Depois de sair, sequei meu cabelo comprido com uma toalha.

De repente, vi o homem lá embaixo.

Embora estivéssemos em março, fazia tão frio em Oak City quanto em dezembro. Ele vestia uma camisa branca fina.

Não se tinha esquecido de mim?

Por que estava aqui de novo?

Guardei a toalha e parei na frente da janela, olhando para ele. Estava de dia e ele podia ver o que acontecia em meu quarto.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Para Sempre