Resumo de Capítulo 30 – Capítulo essencial de Para Sempre por Flávia
O capítulo Capítulo 30 é um dos momentos mais intensos da obra Para Sempre, escrita por Flávia. Com elementos marcantes do gênero Bilionários, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Leo sempre soube de meus sentimentos. Sempre manteve distância de mim, desde quando éramos jovens até agora...
Coloquei o celular de lado e fui até a janela. Shirley ainda estava sentada no chão, parecendo muito arrasada e fraca, como se eu realmente a tivesse intimidado. Aquele showzinho me enojou e tanto.
Pensei um pouco e chamei a polícia sem hesitar. No momento em que apareceu, Shirley ficou chocada. Provavelmente não conseguia acreditar que eu tinha feito aquilo. Por fim, felizmente dois policiais a levaram embora.
Depois de resolver isso, tomei meu remédio e fui dormir. Recebi uma ligação no meio da noite. Era da polícia.
A razão pela qual me ligariam era, provavelmente, Shirley Wade. Fiquei inquieta enquanto deitava na cama com o celular na mão.
No fim, levantei-me e fui para a delegacia.
Minha cabeça estava pesada, talvez porque estivesse na chuva há pouco tempo. Vi Nigel quando cheguei lá.
O homem ainda vestia um terno formal preto e, nesse momento, fumava na entrada da delegacia. Quando me viu, franziu as sobrancelhas inconscientemente e perguntou, frio: "Aria, a Shirley te ofendeu de alguma forma?".
"O quê? Você vai defender ela?", zombei.
A pergunta que fiz não tinha sentido, porque não importava que tipo de problema Shirley causasse, Nigel sempre daria um jeitinho para ela.
O céu estava muito frio depois da noite chuvosa, e eu não queria dizer mais nada inútil. Abracei o casaco em volta de mim e passei por ele.
Seguiu-me silenciosamente.
Quando entrei, Shirley viu Nigel atrás de mim e começou a fazer um show. Não demorou para fingir que estava muito triste e disse: "Nigel, eu não queria provocar ela. Eu só queria conversar sobre você. Mas ela chamou a polícia e até me empurrou no chão... Olhe, meu corpo tá todo machucado. Foi ela que me arranhou".
Se não tivesse esticado o braço, não conseguiria ver os arranhões em sua pele clara.
Vendo-a se comportar assim, dei um suspiro discreto.
Essa mulher era realmente cruel consigo mesma.
Nigel não respondeu às palavras dela. Eu não estava de bom humor para vê-la atuando, então me virei e o vi olhando para mim.
Franzi a testa e perguntei: "Por que você tá me olhando?".
Não me respondeu, mas a expressão em seu rosto era de indiferença.
Naquele momento, o policial perto de mim explicou: "É errado a Shirley ter invadido uma propriedade privada, mas ela acabou de fazer um boletim de ocorrência, dizendo que você agrediu ela".
É por isso que fui chamada?
Mas não relei um dedo em Shirley desde o início.
Foi ela quem ficou fraca e caiu sozinha no chão.
Inclinei a cabeça para um lado e perguntei: "Mais alguma coisa?".
O policial acenou e disse em um tom hesitante: "E ela... ela disse que você tem importunado o homem dela, apesar de terem se divorciado...".
Ao ouvir isso, olhei para Nigel com um sorriso.
"Eu te importuno?", perguntei.
"Eu nunca fiz isso."
Mesmo quando tinha rejeitado me namorar em troca da empresa da família Twilight e do divórcio, não insisti. Deixei-o ir de boa vontade. Depois que nos separamos, nunca mais tomei a iniciativa de ir atrás dele.
Aquele homem frio e distante.
Tentei ao máximo segurar o braço dele. Percebendo meu comportamento estranho, chamou com uma voz profunda: "Você tá bem? Aria?".
Balancei a cabeça fracamente. Nigel de repente me pegou nos braços e saiu da delegacia. Desceu as escadas com pressa e me colocou em seu carro. Acariciou meu rosto com delicadeza e me consolou: "Aguente firme! Vou te levar pro hospital agora mesmo".
Balancei a cabeça e disse com dificuldade: "Me leve pra casa".
Ele hesitou, o rosto cheio de relutância. Atordoada, puxei sua manga e disse: "Meu remédio tá em casa".
Talvez por estar na chuva, provavelmente me sentiria melhor se voltasse para casa e tomasse meu remédio.
Ouvindo o que eu disse, finalmente ficou aliviado e concordou.
Deu partida no carro e saiu da delegacia. Desabei no banco do passageiro e olhei pela janela em transe.
Algum tempo depois, Nigel me chamou.
"Aria..."
Respondi: "Tô aqui".
Estava um pouco exausta e fechei os olhos devagar. Pareceu que ouvi uma voz vaga, mas extremamente triste, perguntando com nervosismo: "Aria, você realmente gosta tanto dele?".
"De quem?", murmurei.
A voz respondeu: "Do Leo".
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