Resumo de Capítulo 31 – Uma virada em Para Sempre de Flávia
Capítulo 31 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Para Sempre, escrito por Flávia. Com traços marcantes da literatura Bilionários, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Leo...
Era o Leo Grayson de nove anos atrás?
Pensei muito nisso.
Muito tempo se passou, e Nigel provavelmente pensou que eu não responderia. Só então murmurei: "Sim".
Sim e não.
Sunnie estava certa, Nigel foi quem me acompanhou por três anos.
Era por ele que eu tinha estado apaixonada.
Aquele Leo, de nove anos atrás, era apenas uma figura de meu passado, uma memória de minha juventude.
Mesmo assim, não conseguia aceitar.
Quando pensei nisso, senti um terrível aperto. Coloquei a mão no peito e disse em lágrimas: "Sim, eu gostava dele. Ele é a luz que iluminou todo o meu mundo quando eu era mais nova".
Mas esse raio de sol acabou sendo o irmão de meu ex-marido!
Sentindo-me muito angustiada, comecei a chorar: "Eu seguia ele em segredo, feliz. Não importava como ele me tratasse, meus sentimentos continuavam os mesmos desde que eu me lembrasse do carinho que ele tinha por mim! Mas agora, alguém me disse que eu tava atrás da pessoa errada todo esse tempo. Não é ridículo?".
Talvez porque estava me sentindo mal, esqueci por um segundo quem estava ao meu lado e respondi às perguntas sem restrição.
Então, houve um longo silêncio no carro. Pareci ouvir um leve choro, mas não consegui aguentar e adormeci por conta do cansaço. Quando acordei de novo, já era a manhã seguinte.
Minhas pálpebras estavam muito pesadas, abri os olhos devagar. Depois de um bom tempo, percebi que estava em um quarto desconhecido.
Puxei as cobertas e descobri que alguém tinha tirado minhas roupas. Rapidamente saí da cama e me vesti.
Naquele momento, a porta foi aberta pelo lado de fora.
Nigel segurava um copo d'água com um comprimido na mão.
Franzi a testa e perguntei: "Por que eu tô aqui?".
Respondeu com calma: "Você acabou dormindo no meu carro ontem à noite".
"Eu não pedi pra você me levar pra casa?"
Ele ergueu as sobrancelhas e disse: "Eu não tenho a chave da sua casa".
Só então percebi que deixei as chaves em meu carro.
Sentei-me de lado na cama e cocei a cabeça. Ele me entregou a água e o remédio enquanto explicava: "Esse é o remédio que eu pedi pro seu médico ontem à noite. Vai te ajudar a melhorar".
Eu tinha um médico em Oak City, mas não esperava que Nigel o encontrasse. Peguei o comprimido e perguntei: "Você sabe que doença eu tenho?".
Tomei um gole de água e coloquei o remédio na boca. Depois que engoli, respondeu-me devagar: "Sim, apesar de eu ter esquecido da gente, meu pai me resumiu algumas coisas".
Ele tinha mesmo se esquecido daquilo, mas alguém o lembrou.
"Você sabe como eu fiquei doente?"
Ao ouvir isso, a expressão de Nigel perdeu o brilho.
Era como se eu tivesse tocado em um assunto tabu.
Sorri: "Aparentemente, você sabe".
Os olhos dele estavam sombrios como a noite. Levantei-me, querendo ir embora, mas de repente ele agarrou meu pulso e me segurou em seus braços.
Foi totalmente desconcertante.
Tentei fazer com que me largasse e disse: "Me solte agora".
No minuto seguinte, pressionou seus lábios contra os meus com força. Arregalei os olhos, surpresa, e olhei para ele, incrédula.
Estava com os braços em volta de mim, a palma da mão acariciando meu pescoço. Podia ver seus olhos fechados.
Seus cílios eram grossos e longos, mas tremiam um pouco.
Parecia estar com medo de alguma coisa...
Fiquei confusa. Do que ele teria medo?
Não tinha perdido as memórias?
Na teoria, ele deveria estar se preocupando apenas com Shirley. No entanto, não era isso que estava acontecendo, e logo me levou para seu apartamento.
Mordi a boca dele com força e ele me soltou lentamente, lambendo os lábios como se desejasse algo.
Estava atordoada. Ele ofegou um pouco e falou: "Papai disse que eu te maltratei. Quero te recompensar".
Dei um sorriso falso e perguntei: "Adianta se arrepender? Se sim, eu gostaria de voltar três anos atrás. Se eu não tivesse me casado com você, podia não ter câncer cervical!".
Estreitou os olhos e me encarou. Então se abaixou um pouco e apoiou a testa em mim.
Parecia um cachorrinho fiel...
Embora estivéssemos em março, na primavera, Louisa não estava vestida adequadamente. Usava um vestido fino e simples de mangas compridas e parecia estar no verão. Em contraste, eu estava com roupas de inverno.
Suprimi a irritação e disse: "Na noite passada, alguém invadiu minha propriedade e eu chamei a polícia. Me chamaram depois pra um interrogatório".
"Você tá de mau humor, Aria?"
Não esperava que ela fosse perceber...
Só estava irritada por causa de Nigel.
Balancei a cabeça: "Tô bem".
Louisa sorriu e disse: "Ok, tem duas pessoas que eu conheço lá dentro, então vou ajudar elas primeiro! Me passe seu número de telefone. Te levo pra jantar quando acabar aqui".
Só então perguntei com curiosidade: "O que você fez ontem à noite?".
Louisa sorriu com timidez: "Eu tava apostando corrida com uns amigos na montanha ontem à noite. Não tava esperando que tivesse algum policial por lá esperando".
"Tava chovendo tão forte ontem à noite..."
Louisa deu uma risadinha: "Tá tudo bem".
"Ok, pode continuar o que você tava fazendo então."
Pegou o celular e disse: "Aria, me adicione no Facebook".
Depois de dar meus dados e voltar para casa, liguei para meu assistente.
Embora Nigel agora estivesse no comando, todos na família Twilight ainda estavam abaixo de mim. Para eles, eu continuava sendo a chefe da família.
Nigel era apenas meu sucessor caso eu morresse.
Como ainda estava viva, eram minhas palavras que valiam.
Pedi que resolvesse o problema na delegacia e perguntei: "O único jeito de impedir nossa empresa de atacar os negócios da família Christensen é eu voltar?".
"Sim, Presidente Twilight."
Se quisesse recuperar o poder sobre a empresa, o processo de transferência de propriedade tinha que ser interrompido. Liguei rapidamente para meu antigo advogado.
Suas palavras me surpreenderam muito: "O presidente Grayson se recusou a assinar o documento. Ele me pediu pra ficar com ele e esperar você vir buscar pessoalmente".
Perguntei em estado de choque: "Quando ele fez isso?".
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Para Sempre
esperando pelos proximos capitulos...