Resumo de Capítulo 45 – Para Sempre por Flávia
Em Capítulo 45, um capítulo marcante do aclamado romance de Bilionários Para Sempre, escrito por Flávia, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Para Sempre.
Nigel estava de bom humor. Não importava o quanto eu o provocasse, ele se mostrava muito tolerante.
Por exemplo, agora tinha ficado claro que eu estava zombando de sua cara, mas ele ficou surpreso e perguntou: "Você quer que eu te ajude a achar médicos aqui e no exterior?"
Eu não sabia o que dizer.
Fiquei em silêncio. Quando viu minha indiferença, ele parou de falar.
Depois de ficar um pouco, foi embora.
Ele não se atreveu a ficar aqui.
Levantei-me e fui até a janela. Vi Nigel parado debaixo do poste na frente de minha casa. Ele parecia solitário na luz fraca e amarela.
Por que tive a impressão de ver uma tristeza encoberta em sua figura?
Gentilmente, encostei a testa na janela. Ao ver o homem ali embaixo, eu não sabia o que estava sentindo, e também não sabia por que tinha rejeitado Leo.
Estava mais do que claro que eu gostava muito de Leo, mas ainda assim eu o afastei. Dei as desculpas mais esfarrapadas possíveis, desculpas que eu nunca daria se realmente não gostasse dele.
Mas eu gostava. Era por isso que eu o tinha rejeitado.
Ao pensar naquilo, senti uma dor insuportável no peito.
Abaixei-me no chão e vi Nigel tirar um cigarro do bolso. Ele o acendeu e gentilmente soprou uma nuvem de fumaça que se dissipou no ar gelado. Em seguida, tirou o celular do casaco e atendeu uma ligação.
Ele franziu a testa, não parecendo nem um pouco feliz. Eu não sabia quem tinha feito aquilo com ele.
Não demorou muito para ele desligar e apagar o cigarro. Pouco tempo depois, seu assistente veio buscá-lo.
O assistente abriu a porta para ele. Assim que entrou no carro, Nigel virou a cabeça e olhou para o meu quarto.
Sem perceber, senti-me culpada. Fiquei com medo de que ele descobrisse que eu o estava espiando.
Então, lembrei que tinha colocado insulfilme na janela para ninguém conseguir enxergar lá dentro.
Nigel entrou no carro e partiu. Deixei um suspiro de alívio escapar e achei aquilo engraçado. Eu estava mesmo muito entediada.
Levantei e fui tomar um banho. Depois, servi uma bebida para mim e tomei meu remédio. Quando terminei de me arrumar e deitei na cama, recebi uma mensagem de Louisa, dizendo: "Srta. Aria, por que você rejeitou o Leo?"
Nós não éramos nem um pouco íntimas, então não tinha por que lhe dar explicações.
Além disso, ela gostava do Leo...
No entanto, ela deve ter pensado muito antes de perguntar isso.
Pensei um pouco e respondi: "Eu sou ex-mulher do Nigel".
Aquela resposta deveria ser a mais realista e a que ela mais gostaria de obter.
Depois de muito tempo, ela me enviou outra mensagem, perguntando: "Então você gosta do meu irmão, o Leo?
Louisa sempre se referia a ele como "irmão". Talvez ela achasse que aquela era uma forma mais íntima de tratá-lo.
Quanto a Nigel, seu outro irmão, ela sempre se referia a ele pelo nome.
Talvez aquilo fosse intencional.
Eu não conseguia mentir. Estava prestes a contar que gostava dele, mas apaguei a mensagem quando escrevi. Pensei em Nigel, que tinha me aguentado a noite toda.
Na forma como ele tinha ficado parado na frente de casa, solitário.
Aparentemente, eu tinha me apaixonado por dois homens ao mesmo tempo.
Ou melhor, não sabia dizer de quem eu realmente gostava.
Não importava com quem eu estivesse, eu me apaixonava.
Contudo, sempre perdia a paciência com Nigel. Minhas palavras o atingiam como uma espada.
Nigel e Leo.
Eram nomes simples, mas ambos homens difíceis de amar.
Eu cheguei a um ponto em que não conseguia nem saber no que estava pensando. Levantei as mãos e cobri os olhos molhados. Por um momento, não sabia o que fazer. Não sabia por quem meu coração batia.
Por que é que eu o confundi com outra pessoa?
Eu me odiava por ser tão indecisa. Não seria maravilhoso se eu não gostasse de ninguém?
......
Meu assistente e eu chegamos atrasados. Quando ele abriu a porta da sala privativa, vi uma mulher muito bonita e a mulher grosseira da noite passada, Jeannie Yard. Então, ouvi uma voz grossa atrás de mim dizer: "Presidente Twilight, a senhorita está atrasada".
Virei-me e vi o homem. Fiquei surpresa e disse: "É você".
O homem na minha frente estava em uma cadeira de rodas, e seu rosto bonito expressava indiferença.
Dei um passo para o lado para deixar que o levassem para dentro da sala.
De cenho franzido, fiquei à porta, pensando. Jeannie perguntou grosseiramente: "Por que você está parada aí que nem uma idiota?"
Assim que ela disse aquilo, a mulher a seu lado a repreendeu: "Jeannie, seja educada com a presidente Twilight".
Devia ser Emma.
Elas estavam se fazendo de mocinha e vilã para cima de mim.
Continuei onde estava, com um sorrisinho frio no rosto.
Meu assistente estava comigo havia muitos anos, então conhecia meu temperamento. Ainda assim, esse contrato era muito importante para a família Twilight, não podíamos dar a volta e ir embora. Apesar de ceder, ele não deixou aquilo barato e retrucou acidamente: "Está tudo bem. A presidente Twilight é muito tranquila. Por isso, a gente te desculpa. Pessoas decentes não descem o nível como algumas pessoas inferiores fazem, afinal de contas".
Jeannie ficou tão brava que seu rosto empalideceu. Ela se levantou e disse: "Quem você pensa que é? Repita o que disse!"
Olhei para ela e sorri com desdém: "Tem certeza de que você quer ouvir o meu assistente te insultar de novo?"
Ela ficou tão irritada que não conseguia dizer nada, apenas repetir: "Sua..."
Emma a segurou depressa e alertou: "Se você não se acalmar, não vou te trazer da próxima vez".
Ao ouvir aquilo, Jeannie se sentou, obediente.
Parecia que ela tinha medo de Emma.
Emma consolou a prima e, em seguida, levantou-se e disse com um sorriso: "Por favor, presidente Twilight, pode se sentar".
Só então entrei na sala com meu assistente. Sentei-me e encarei o homem na cadeira de rodas. Ele franziu as sobrancelhas. Talvez meu olhar fosse intenso demais, então sorri e o cumprimentei: "Oi, Chace".
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