Para Sempre romance Capítulo 44

Resumo de Capítulo 44: Para Sempre

Resumo do capítulo Capítulo 44 do livro Para Sempre de Flávia

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 44, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Para Sempre. Com a escrita envolvente de Flávia, esta obra-prima do gênero Bilionários continua a emocionar e surpreender a cada página.

Meu tempo era limitado, eu não queria guardar rancor. Se Nigel não tivesse resolvido as coisas com a família Christensen e me obrigado a assumir os negócios da família Twilight, eu não teria voltado para Oak City.

Já tinha sido complicado para mim quando tive que assumir a frente de minha família. Nigel estava me fazendo perder tempo, mas, ainda assim, tinha a audácia de me fazer ficar com ele e levá-lo para o fundo do poço?

Eu estava doida?

Olhei para ele, divertindo-me, e zombei: "Você é mesmo muito persistente. Você está fazendo as coisas ficarem estranhas. Se fizer isso, eu vou acabar me enganando e achando que você ainda não me esqueceu!"

Ele fechou a cara. Coloquei minha mão em seu ombro e dei um tapinha nele, lembrando-o: "Você disse que me amava antes de perder a memória. Não me diga que você esqueceu tudo o que aconteceu com a gente, mas que ainda se lembra do seu amor por mim? Haha, você acha que eu acredito nisso?"

Ao ouvir aquilo, Nigel deu uma risada irônica. Ele me pegou pelo pescoço e me forçou a abraçá-lo. Eu não conseguia respirar e fui obrigada a olhar para ele. Zombei: "Eu estou certa, não estou?"

Ele de repente abaixou a cabeça e pressionou seus lábios contra os meus. Não foi um beijo, foi mais um ato desesperado de violência, uma vez que ele mordeu minha boca.

Arfei de dor. Ele me soltou de repente e me empurrou para longe. Perdi o equilíbrio e caí.

O chão estava molhado. Senti um frio se alastrar pelo meu corpo, mas não consegui me levantar.

Meu tornozelo doía muito, provavelmente porque eu o tinha torcido ao cair. Contive a dor e não disse nada, mas olhei para ele de forma ameaçadora.

Era mesmo muito ridículo ele tentar me conquistar de volta agora.

Ele também reparou nisso, então fechou os olhos e, depois de muito tempo, disse: "Aria, você realmente não tem medo de nada".

Eu tinha.

Mas o meu coração já estava em pedaços.

Fiquei quieta. Nigel queria ir embora, mas se virou e agachou de frente para mim, dizendo em um tom de voz maldoso: "Bem-feito! Você me deu trabalho o dia todo. Primeiro, foi pra Pine City flertar com outro homem, e o seu vídeo beijando ele se espalhou pela internet! Agora, você fica se jogando pra cima do Leo aqui. Eu queria mesmo te ignorar e te dar um tapa, mas..."

Ele parou de repente. Segurou-me pelos ombros e me levantou. Disse com frieza: "Você é tão irresponsável!"

Meu tornozelo estava doendo muito, e não respondi. Ele me segurou em seus braços e encontrou meu carro.

Depois que abri a porta do veículo, Nigel se curvou e me colocou no banco de trás. Em seguida, tirou meus sapatos e segurou meu tornozelo.

Eu estaria mentindo se dissesse que não me senti envergonhada quando o vi olhar meu pé. Tentei recolhê-lo.

Assim que o mexi para trás, ele o segurou de novo.

"Não se mexa. Está vermelho e inchado", disse Nigel.

Eu não sabia o que dizer.

Ele perguntou com pena: "Dói?"

Seria mentira dizer que não, mas eu costumava esconder minha dor na frente dele. Insisti: "Não".

"Aria, por que você só não fala que está doendo?", perguntou Nigel.

Fiquei em silêncio já que ele tinha percebido minha mentira.

Meu pé estava tão inchado que parecia uma bola. Nigel esfregou meu tornozelo e disse: "Quer ir pro hospital?"

"Não, não foi nada."

Crack!

Do nada, Nigel colocou meu pé no lugar. Eu estava prestes a chorar de dor, mas só consegui resmungar ao tentar contê-la.

Ao me ver daquele jeito, ele brincou: "Você ainda é mesmo uma criança".

"Claro, eu sou oito anos mais nova que você", bufei.

De repente, ele me perguntou: "Você já fez 23 anos?"

"Sim. Fiz 23 no dia do seu casamento com a Shirley", respondi.

Naquele tempo, pensei que logo morreria, então estava com uma calma fora do comum. Até decidi perdoá-lo na época.

Eu não estava particularmente triste.

Não tinha tempo para isso.

Ele desviou o olhar e encarou a penteadeira, onde ficava a maioria de meus remédios.

"Você fez quimioterapia?"

Sua voz estava trêmula. Fiquei surpresa com a pergunta repentina, já que ele nunca tinha se importado com minha saúde.

"Por que você está preocupado comigo de repente?"

Quando ouviu aquilo, ele franziu o cenho e olhou para mim. Perguntou com a voz um pouco rouca: "Eu não me importava o suficiente com você antes?"

Sacudi a cabeça e disse: "Você nunca se importou".

Nigel ficou sem palavras.

Ele desviou o olhar e se desculpou.

Suas desculpas não significavam nada para mim. Contudo, respondi a sua pergunta anterior: "Eu nunca fiz quimioterapia porque tenho medo de ficar careca. Eu vou ficar feia se eu fizer. Você sabe que eu sempre gostei de usar maquiagem e de me arrumar".

Aquilo era apenas uma desculpa, no entanto.

Afinal de contas, o médico tinha dito que mesmo se eu fizesse uma cirurgia, estaria apenas adiando minha morte. Além do mais, o divórcio com Nigel naquela época tinha me deixado arrasada...

Eu só podia culpar a mim mesma por não cuidar de meu próprio corpo.

"Então a sua doença está sendo contida só com remédios?", perguntou Nigel.

Ele parecia ter ficado muito preocupado. Não omiti nada e expliquei: "Alguns meses atrás, eu fiz uma cirurgia pra remover uma parte do tumor. Apesar de a minha vida ter sido prolongada, é só temporário".

Ele perguntou novamente: "Tem cura?"

"Talvez sim, talvez não", respondi.

"É grave?"

Ele estava nervoso, e sua pergunta tinha sido tola. Olhei-o como se ele fosse tonto e retruquei: "É um câncer terminal, você esperava o quê?"

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