Para Sempre romance Capítulo 6

Resumo de Capítulo 6: Para Sempre

Resumo de Capítulo 6 – Capítulo essencial de Para Sempre por Flávia

O capítulo Capítulo 6 é um dos momentos mais intensos da obra Para Sempre, escrita por Flávia. Com elementos marcantes do gênero Bilionários, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Quando me viu, Shirley reagiu como se tivesse visto um fantasma. Começou a berrar e se debater como se eu a estivesse estuprando. Nigel a segurou com firmeza.

Parecia caloroso e reconfortante como seus braços a envolviam.

Shirley começou a se acalmar e continuou balbuciando o nome de Nigel. Meu marido a consolou: "Tá tudo bem. Ela não pode fazer nada pra você enquanto eu estiver aqui".

A doçura temporária de Nigel pertencia a ela, não a mim. Ele mudou de assunto e me perguntou: "O que você tá fazendo aqui? Vá pra casa agora."

Na frente de Shirley, ele sempre me pedia para ir embora.

Desviei o olhar e ignorei como estava sendo gentil com ela. Tendo Nigel fechado os olhos para o que quer que ela fizesse, Shirley jogou um copo de água fervente em meu rosto. Gritei de dor e cambaleei, esbarrando nas coisas. Quando estava prestes a cair, alguém agarrou meu braço.

Olhei para ele desamparada e disse: "Nigel."

Ele olhou para mim com uma expressão difícil de decifrar, então deu uma olhada irritada para Shirley e me levou para o pronto-socorro. Pelo espelho, vi que a água tinha tirado minha maquiagem.

O que sobrou foi a metade ensanguentada do meu rosto.

Eu tinha caído de tarde, mas também tinha cutucado o machucado com as unhas.

Nigel encontrou a gaze e o álcool. Sem dizer uma palavra, começou a me ajudar a desinfetar o ferimento. Embora doesse, aguentei firme e fiquei quieta. Era bom receber aquela migalha de carinho.

Eu estava de cabeça baixa enquanto olhava para os dedos delicados dele. De repente, chamei gentilmente: "Nigel".

Ele me respondeu: "Hmm?"

Perguntei com cuidado na esperança de ele concordar: "Eu vou te dar a família Twilight e acatar com o divórcio. Você ainda não quer ter um relacionamento comigo?"

Nigel fez uma pausa e olhou para mim, confuso. Disse: "Você tá estranha desde que a Shirley voltou. O que você tá aprontando?"

Nigel uma vez tinha dito que não tinha paciência comigo. Agora, suas sobrancelhas franzidas mostravam que ela estava acabando. Suavizei sua expressão com os dedos e perguntei de novo: "Você realmente não quer fazer isso?"

Meu tom era suave e obscuro.

Era talvez a primeira vez que o tocava com tanta intimidade que de repente fiquei enfeitiçada. Nigel me trouxe de volta para a realidade, agarrando meu pulso. Sua voz era envolvente, mas cruel e impiedosa: "Eu teria um relacionamento com qualquer um, até mesmo com um imbecil, mas jamais com você. Desiste."

Como se suas palavras queimassem, puxei minha mão depressa e a coloquei ao lado do corpo. A tristeza e a mágoa em meu coração só cresciam. Não aguentava mais.

Nigel continuou passando remédio em meu rosto, concentrado.

Dei um sorriso resignado: "Você acha que eu não sinto dor, Nigel?"

Ele perguntou inconscientemente: "Hmm?"

Ri: "Você acha mesmo que eu não tenho nenhuma emoção, que não choro ou sinto dor? Eu me conformar com tudo faz com que você pense que pode me atormentar? Mas Nigel, eu só tinha 20 anos quando casei com você. Essa era uma idade em que eu não conseguia suportar a indiferença, o ódio e o desprezo dos outros, especialmente do meu próprio marido. Esperava poder contar com você. Não sou tão forte quanto você pensa."

Surpreso, Nigel me olhou. Seus olhos eram muito atraentes, pensei comigo mesma. Eu o examinei em segredo e o ouvi perguntar de repente: "Por que você quer... estar em um relacionamento de verdade comigo?"

O presidente Grayson devia estar chegando, então resolvi encerrar o assunto e disse casualmente: "Nigel Grayson, vamos nos divorciar. Eu vou te dar a família Twilight."

De repente, ele apertou meu rosto, e a dor foi insuportável. Mesmo assim, continuei sorrindo com indiferença e disse: "Eu tô cansada. Você sempre quis casar com a Shirley Wade, não é?"

Ficou em silêncio.

Quando tirei o acordo de divórcio da bolsa sua expressão estava obscurecida. Com calma, falei: "É só assinar e você vai ser um homem livre."

Deixá-lo ir era insuportável, mas eu não podia mais segurá-lo.

Mas não expôs Shirley e até fingiu não saber de nada para consolá-la. Ele estava apenas ignorando a verdade e, no entanto, tentei provar minha inocência como uma idiota.

Incomodei até o pai dele com esse incidente.

Pensando nisso, virei-me e saí em pânico. Assim que corri para a porta do hospital, percebi tinha algo de errado. Alguma coisa estava escorrendo pelo meu nariz.

Passei a mão e meu dedos ficaram manchados de sangue.

A neve branca ainda estava caindo do céu noturno silencioso. Estendi a mão e tentei pegar um floco. Minhas pernas não conseguiam mais suportar meu peso e caí com tudo nos degraus cobertos de neve.

Naquele momento, pensei ter visto o Nigel Grayson do passado.

Ele falou gentilmente comigo: "Menina, por que você ainda não foi pra casa? Tá tarde."

Ri como se não tivesse uma preocupação no mundo: "Eu quero ouvir você tocando piano. Você pode tocar 'Where the Wind Lives' pra mim?"

"Claro, na aula de amanhã, eu toco."

Naquele ano, eu ainda não tinha a coragem de entrar na sala para ouvi-lo tocar. Em vez disso, agachava do lado de fora e ouvia a melodia agradável do piano. Debaixo do parapeito verde da janela e rodeada por paredes brancas e desbotadas, chorei sem parar pela primeira vez.

E foi assim que me apaixonei por Nigel.

......

Caí nos degraus, perdendo a consciência. Na escuridão, podia ouvir aquele mesmo Nigel gentil me chamando: "Acorde, Aria! Aguente firme!"

Vagamente, eu parecia estar ouvindo o que mais queria. Sua voz era suave enquanto implorava: "Desde que você fique bem... eu prometo namorar você, até mesmo pro resto da minha vida."

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