Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 61

Nesse momento o celular do sequestrador tocou ele deu uma olhada no retrovisor, sorriu de maneira sinistra, acendeu um cigarro, atendeu a chamada e colocou no viva-voz.

"Por que está tão devagar? Onde você está?"

Do outro lado veio a voz impaciente de um homem.

"Falta uns vinte minutos, a garota percebeu a parada, acabei de dar um jeito nela."

"Você deu um trato na mina?" berrou do outro lado.

"Imagina, se o Xavierão não mexeu o pau, eu ia mexer?"

Letícia Fernandes escutava aquelas palavras desagradáveis e ofensivas.

Baixou as pálpebras, contendo a náusea devagar, deslizou a mão na bolsa que estava ao lado Dulcia, ao saber que ela viajaria sozinha para um lugar afastado como Cidade Baylón, se preocupou e enfiou na sua bolsa um choque elétrico de defesa pessoal.

"Essa burra ainda tentou pedir ajuda", continuou o sequestrador.

"Ela deve desconhecer a amizade do Xavierão com o chefe da polícia local, né?"

O coração de Letícia Fernandes afundou através do espelho retrovisor, o sequestrador lançou mais um olhar de desprezo e zombaria para Letícia Fernandes.

"Beleza, fiquem no aguardo no cruzamento, depois que o Xavierão curtir a dela, vai ter para todo mundo!"

O sequestrador falava enquanto preparava para ligar o carro.

Letícia Fernandes apertou os dentes.

Ela não podia esperar ele ligar o carro; se ele fosse atingido pelo choque, ela também estaria em perigo então ela esperou o momento certo.

E lançou-se sobre ele. O sequestrador estava alerta, mas sua reação foi lenta.

"Você vai se ver com..."

Nem terminou de falar sentiu um formigamento na nuca, seus olhos reviraram e ele desmaiou.

"José? José!!"

Do telefone, vinha um chamado urgente.

Letícia Fernandes, com o rosto frio, desligou o telefone.

Jogou sua bolsa no assento do passageiro saiu do carro, arrastou o sequestrador desmaiado para fora e o jogou na beira da estrada.

O efeito do choque elétrico era curto antes de subir no carro, Letícia Fernandes deu mais dois choques nele depois, apressou-se para entrar no carro e trancar as portas.

O celular do sequestrador tocava sem parar. Letícia Fernandes ignorou, tirou o próprio celular da bolsa e ligou-o.

Enquanto isso, uma sombra se lançou ao seu lado.

Letícia Fernandes não esperava que o efeito do choque fosse tão breve.

Sem perder tempo, ela pisou fundo no acelerador e saiu dirigindo.

O sequestrador foi derrubado pela porta do carro e rolou várias vezes no chão.

Quando conseguiu se levantar para perseguir, o carro já estava longe.

Letícia Fernandes nunca havia vivido um momento de fuga como aquele, dirigindo a toda velocidade.

Ela não podia ignorar o que os sequestradores haviam mencionado na ligação.

Não se atreveu a chamar a polícia precipitadamente.

Se o que diziam era verdade, ela estaria se entregando nas mãos do inimigo, não é?

Letícia Fernandes olhou pela janela o sequestrador, sem que ela percebesse, havia dirigido para uma estrada estadual isolada. Não havia vivalma ao redor o combustível do carro também estava baixo.

Os comparsas do sequestrador provavelmente estavam por perto...

Letícia Fernandes pensou rápido e ligou para Valerio Luiz.

Mas nesse exato momento, Valerio Luiz. "Senhor Luiz, sem exagero nenhum, o senhor e a secretária Letícia são nossos pais adotivos. Se não fosse a generosidade de vocês em nos dar uma nova chance..."

Valerio Luiz foi servido com mais uma dose. Acenou negativamente com a mão.

"Eu não tenho essa delicadeza toda, foi a secretária Letícia..."

O ambiente estava barulhento.

O celular de Valerio Luiz estava virado para baixo na mesa, no modo 'Não Perturbe'.

Letícia Fernandes tentou ligar duas vezes, sem sucesso.

O celular, que não havia sido carregado o dia todo, exibia uma bateria com menos de 5%.

Não havia cabo de carregamento no carro.

E agora, a situação era crítica. Na retaguarda do carro de Letícia Fernandes, surgiram ao longe alguns veículos.