Pequena Flor romance Capítulo 102

Naquele momento, o carro parou. Emmanuel segurou a mão de Savannah e a levou para o elevador.

Assim que entraram no apartamento, tia Andrews veio cumprimentá-los.

"Senhor, senhora..."

Emmanuel a ignorou e levou Savannah direto para seu quarto.

Isso lhe deixou ansiosa, "Tio Emmanuel, o que é que... O que você está fazendo? Eu já te disse que não vou trair o Joshua antes do divórcio. Por favor... Por favor, respeite minha decisão."

Emmanuel a ignorou e desabotoou o colarinho sem dizer uma palavra. Imediatamente, ele viu as marcas vermelhas em seu peito.

Estava cheia de bolhas e algumas marcas de pomada. Porém, a pomada não parecia estar fazendo muito efeito.

"Por que você não me contou sobre o que aconteceu?"

"Como... Como você soube?" Ela estava surpresa.

"Savannah, será que eu tenho que mandar alguém para ficar de olho em você vinte e quatro horas?"

"Claro que não!"

"Então por que você não me disse que se machucou? O que eu sou para você?"

Ela estava sem palavras, se sentindo um pouco culpada por isso.

Não queria que ele se preocupasse com ela, mas por que a situação acabou assim?

"Eu... Estava com medo de te preocupar. Se eu te dissesse, você iria fazer algo sobre isso. Eu sou novata no escritório, é normal ter algumas dificuldades. Mas eu não levo nada para o pessoal, vai sarar daqui a pouco e eu vou ficar bem."

"Além disso, sofri tantas dificuldades desde criança. No final, superei tudo, não é? Então não vai ser grande coisa."

"Savannah, você é estúpida? Antes, eu não estava do seu lado, mas agora você me tem. Eu sou só um enfeite por acaso? Savannah, quando foi que você me reconheceu? Ou só está mentindo?"

"Outras mulheres vão reclamar com seus namorados quando tem algum problema pequeno. Mas você nem fala comigo nada, eu não ligo para o quão forte você é ou era. Agora, você é minha e eu tenho direito de cuidar de você. Savannah, você realmente já me aceitou? Por que ainda guarda tudo para si e nunca me conta nada? Por que não quer minha ajuda nunca?"

"Então por que você precisa de mim?"

Os comentários dele lhe deixaram chocada.

Nunca ocorreu a ela que Emmanuel estava furioso por causa disso. Ele ficou furioso só porque ela teve problemas e não contou com ele.

Ela o aceitou, mas não queria ser seu fardo. Não queria reclamar com ele sobre problemas triviais.

Ele era muito poderoso, por isso ela colocou muita pressão sobre si mesma, mesmo sem perceber.

Queria ser independente, ser seu próprio apoio e cuidar bem de si mesmo.

Mas ele seria a cereja no topo se estivesse com ela.

Ela não se machucaria se ele não estivesse lá.

Queria se manter segura. Não iria ganhar ou sofrer se o relacionamento não funcionasse se fosse mais independente.

Ela estava mais do que disposta a dar seu coração a ele. Mas, ainda tinha medo de sofrer se ele a deixasse. Afinal, havia uma distância enorme entre eles.

Ela olhou para o rosto sombrio de Emmanuel. As veias em sua testa estavam latejando. Ele estava realmente bravo com ela.

"Tio Emmanuel..."

Ela chamou cautelosamente.

"Não me chame assim."

Emmanuel retrucou infeliz.

"Tudo bem, só não se irrite. Eu não pensei nisso, só não queria te preocupar o tempo todo."

Ele não respondeu nada.

Mas ainda estava furioso com ela.

Seus olhos dispararam ao redor da sala e ela teve uma ideia.

"Ah, está doendo!"

Ela cobriu as feridas em seu peito e chorou lamentavelmente.

Emmanuel franziu a testa, ficando apreensivo.

"Qual é o problema?" Sua voz era baixa, ainda tinha um toque de raiva, mas mais preocupação.

"Eu toquei em uma bolha por acidente agora. Dói demais."

Emmanuel suspirou, se sentindo impotente. Queria estourar todas as bolhas para ensiná-la uma lição, porém, seu coração amolecer quando ouviu os grunhidos de dor dela.

Sua voz melhorou um pouco. "Deixe que eu passo um pouco de pomada em você. Kay foi bem longe para comprar para mim. Foi ele mesmo que fez, você não vai encontrar uma igual em nenhum outro lugar."

"Bom... Não seria meio inapropriado?"

Ela estava em conflito porque os ferimentos estavam em seu peito.

Além disso, se ele quisesse, poderia ver tudo quando passasse pomada nela, não?

Ela estava usando sutiã, mas não parecia certo deixar isso.

Estava meio relutante pela timidez, e porque isto seria passar dos limites.

Emmanuel bateu na cabeça dela impiedosamente. "Se eu quisesse fazer alguma coisa contigo, já teria feito há muito tempo. Por que ainda está insistindo nisso?"

"Além disso, o que tem para ver que eu já não tenha visto?"

Ela estava com raiva, mas ele infelizmente estava dizendo a verdade.

Seus s*ios não eram muito atraentes, mas suas pernas eram longas e bonitas.

Humph, por que ele não elogiava a pernas dela então?

Ela não lutou mais, mas estava envergonhada.

Emmanuel passou a pomada com cuidado. Seus dedos eram gentis mas a pomada muito fria. Não sentiu nada quando passou nas feridas, ele foi aplicando devagar. Era uma sensação refrescante e ótima.

Mais cedo, suas feridas estavam queimando, mas a sensação horrível estava sumindo. Era um remédio excelente.

"A propósito, como o dr. Addy sabia que eu estava no hospital?"

"Ele estava trabalhando lá e te viu."

"Entendi." Ela assentiu.

"Ele disse que um cara foi para o hospital contigo, tinha mais ou menos a sua idade e parecia descente. É claro que ele não é páreo para mim. Eu sou mais bonito e me visto melhor. Ainda assim, Kay disse que ele é bem atraente e até te ajudou a pagar a conta, não é?"

Savannah estava sem palavras. Ele estava falando a verdade, mas era muito arrogante!

Parecia que ele estava tocando sua própria trombeta, inflando seu próprio ego.

"Somos apenas colegas. Ele é muito prestativo e sempre dá uma mão para quem precisa. Notou que eu me machuquei e me levou para o hospital, mas fui eu que paguei as despesas médicas, claro."

"Aqui é cheio de playboys, você acabou de começar o trabalho, então se cuide e fique atenta, entendeu?"

Ele estava começando a lhe ensinar de novo, sem mais raiva.

"Emmanuel, você está com ciúmes?" Seus olhos brilharam.

Ela estava animada. Era raro Emmanuel sentir ciúmes.

Os lábios dele se curvaram em um sorriso complicado, agindo como se tivesse acabado de ouvir uma piada.

"Ciúmes? Por que eu sentiria? Mesmo se eu te desse de graça, ninguém iria querer."

"Então por que você me quer, hein?"

"Acho que preciso ir para um oftalmo."

"É..."

Ela estava exasperada.

Será que ele insinuou que gosta dela por ser cego?

"Ei! Estou disposta a trabalhar duro e nem preciso de um carro ou casa. Pessoas como eu tem carisma e são populares, ok?"

"Sim, certo. Quanto é o seu salário mesmo? Quatro mil dólares? Consegue comprar um carro ou casa em Mayjadell?"

"Bom, Eu... Eu não sou feia!"

"Você é a única que pensa assim."

"Eu sei cozinhar, limpar e cuido muito bem da minha grana."

"Por que você está parecendo uma criada falando assim?"

Emmanuel retrucou todos os seus pontos.

Savannah estava furiosa. Ela desviou o olhar e sibilou mal-humorada, "Então você me quer por que mesmo? Tem tantas mulheres excelente por aí, por que não vai atrás de uma delas?"

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