Pequena Flor romance Capítulo 16

Quando Emmanuel terminou seu trabalho, já era uma e meia da tarde.

Ele não estava mais com fome depois da hora do almoço.

Assim que saiu da sala de conferências, Francisco se aproximou e relatou tudo, "Senhor, fico feliz de ter sido uma boa reunião. Senhora Wadleigh está te esperando para o almoço."

"O que? Ela não comeu ainda?"

"Senhor, ela insistiu em esperar por você. Não pude fazer nada sobre isso."

Algo estava mexendo no coração de Emmanuel quando ele ouviu isso.

Ele entrou em seu escritório e viu uma figura pequena dormindo no sofá. Ela parecia adorável, tão doce enrolada em uma bola como um coelho.

Parecia inquieta até mesmo durante o sono. Com uma almofada entre as mãos, a apertando em um abraço. Seu vestido ainda era curto demais, qualquer movimento iria expor suas belas coxas e a bermuda preta por baixo dele.

"Você viu tudo?" Emmanuel ergueu a sobrancelha para Francisco. Sua voz indicando a malícia na frase.

Francisco imediatamente desviou o olhar e respondeu: "Senhor, eu não vi nada. Vou deixá-lo com a sra. Wadleigh."

Francisco estava se sentindo miserável naquela conversa. Emmanuel se recusava a reconhecê-la como sua esposa, portanto, a enganava insistindo que é tio dela.

Porém, ele não conseguia admitir que a atormentem ou a ameaçem.

Mesmo olhar torto para ela seria um pecado perto dele.

Emmanuel deu um passo à frente e se sentou ao lado dela. Ela tinha sono leve, não demorou para perceber que alguém se sentou ao seu lado. Então ela logo se mexeu quando sentiu o movimento.

Ela esfregou os olhos sonolentos e disse distraidamente, "Emmanuel, você voltou. A comida está fria, mas vou esquentar no micro-ondas."

Ela pegou a comida e foi para lá esquentar.

Uma pitada de gentileza brilhou em seus olhos quando ele olhou para sua figura ossuda e frágil.

"Por que você esperou por mim esse tempo todo?"

"É normal esperar pelos mais velhos. Além disso, o assistente Quartley disse que você iria acabar não almoçando se a hora do almoço acabar, que já teve gastrite por causa disso. Por que você não se cuida mais?"

"Não parece grande coisa agora, mas e se isso levar a outras doenças no futuro? Ouvi dizer que você só tem funcionários homens por aqui. Eu tenho certeza que uma mulher te lembraria disso. Eu acho que os Ferguson precisam cuidar mais de você, não do Joshua."

"Emmanuel, você precisa de alguém para te cuidar!"

Ela resmungava como uma velha enquanto esperava que o micro-ondas fizesse seu trabalho.

Comentou sobre sua gastrite, rotina alimentar e até sobre ser cuidado...

Realmente, mulheres como ela davam muita dor de cabeça.

Seu tio ofegante em uma posição enquanto outro homem subia em cima dele...

Ela corou ao pensar nisso, com o rosto queimando.

Ela realmente deveria parar de pensar. Mas o que é que ela está pensando? Um absurdo!

"Qual o problema?" Ele notou como ela parecia tão nervosa. Por que estava queimando de vergonha durante o almoço?

"Por que está tão vermelha?" Ele se aproximou para tocar na bochecha dela, estava pelando. Será que ficou com febre?

"N-nada... Não é nada. A comida estava... Só um pouco apimentada. Ahh... Enfim, Emmanuel, eu... Eu estou cheia. Vou sair para tomar um ar fresco, ok?"

Ela não ousava ficar com Emmanuel. Sua imaginação não parava de fluir mais que devia, as imagens vívidas demais em sua mente, era difícil até de olhar para ele sem tirá-las da cabeça.

Ela esbarrou em Francisco ao sair do escritório. Ele até a cumprimentou.

Um chefe e secretário, sozinhos em uma sala todo dia, sem ninguém ver...

Ela deu um tapa na própria cabeça e se repreendeu, "Savannah, onde você está com a cabeça? Não é óbvio que ele é o ativo? Sempre tão decisivo, claramente é o dominador."

Isso significava que... O assistente Quartley era o passivo então?

Savannah estava condenada. Ela não poderia mais tratá-los da mesma forma novamente, jamais iria tirar esta imagem da cabeça.